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Suspeito de matar a menina Beatriz escreve carta, diz que confessou por pressão e teme pela morte

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Depois que a defesa de Marcelo da Silva, o suspeito de matar a facadas Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, divulgou, nesta terça-feira (18), uma carta em que ele muda a própria versão e se diz inocente, alegando ter confessado o crime sob pressão, a Secretaria de Defesa Social (SDS) negou qualquer irregularidade no inquérito.

Por meio de nota, a pasta disse que a polícia filmou o depoimento do acusado e ressaltou que a identificação dele se deu após comparação de DNA, “uma prova técnico-científica”.

No texto, a secretaria afirmou que a investigação ocorre “dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura”.

“O indiciamento do suspeito do crime foi realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA. Essa é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a investigação. Importante ressaltar que a Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as regras legais, a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso”, informou.

Por fim, o órgão acrescenta que o caso segue sob sigilo e que dá continuidade às diligências solicitadas pelo Ministério Público do Estado.

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O advogado Rafael Nunes, que se apresentou como novo representante de Marcelo, divulgou a carta em que o suspeito afirma que não matou a criança, assassinada a facadas em no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado, em 2015. “Eu sou inocente, eu não matei a criança, confessei na pressão. […] Preciso de ajuda, estou com medo de morrer”, diz trecho da mensagem. “Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção da minha mãe”.

Carta teria sido escrita por acusado de matar Beatriz, Marcelo da Silva – Foto: Divulgação

Troca de defesa
Ainda ontem, a advogada anterior de Marcelo, Niedja Mônica da Silva, chegou a protocolar, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), contra Rafael Nunes por suposto roubo de cliente. No documento, a que a Folha de Pernambuco teve acesso, ela relata que foi ao presídio de Igarassu, onde Marcelo está preso, acompanhar o depoimento do acusado, quando foi abordada pelo colega de profissão, que, “grosseiramente”, lhe teria informado que estava assumindo o processo.

A reportagem entrou em contato com o advogado Rafael Nunes, que disse que vai se pronunciar em coletiva de imprensa amanhã. Sobre a representação por roubo de cliente, ele não se pronunciou até o fechamento da edição. Também procurada, Niedja Mônica da Silva disse que não iria se pronunciar. A OAB não deu retorno.

Fonte: Folha de Pernambuco

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