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POLÍTICA

Lula revela desafio e crava: “Piauí é exemplo de políticas públicas”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre agenda em Teresina, nesta quinta-feira, 31 de agosto, visando o lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do ‘Brasil Sem Fome’. 

Replicando o movimento que fez em 2003, quando assumiu o seu primeiro mandato e cumpriu agenda no Piauí com diversos ministros, o líder do Executivo percebe um Estado diferente, ou seja, mais próspero e com mais oportunidades. Questionado pela reportagem sobre os planos para resolução dos problemas sociais, o presidente da República frisou que o Piauí é um exemplo de como políticas públicas bem sucedidas podem modificar a realidade. 

“O Piauí é um exemplo de como políticas públicas bem-sucedidas – em especial políticas sociais, de desenvolvimento e educação – podem mudar a realidade de uma região, com foi o salto incrível do IDH nesses últimos vinte anos. Acabou aquele Piauí que só era falado por causa de pobreza. Não só o Piauí, mas todo o Brasil saiu do Mapa da Fome, em 2014, após as ações efetivas de segurança alimentar e nutricional. Infelizmente, os últimos sete anos foram de atraso e a fome voltou”. 

Com o programa ‘Brasil sem Fome’, Lula assume o desafio de tirar o país mais uma vez desse mapa vergonhoso e com o que foi feito nas suas gestões anteriores, acredita que é possível. 

“Estaremos no Piauí para lançar o plano Brasil Sem Fome justamente porque ele é um instrumento eficaz para a coordenação de políticas de segurança alimentar que já recuperamos, como o estímulo à produção de comida de qualidade, com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a garantia da merenda escolar, a recomposição de renda, com a valorização do salário mínimo, o Bolsa Família e geração de empregos. Vamos atrás de quem precisa e levar a dignidade a esses brasileiros. Já fizemos isso antes e vamos fazer de novo”, afirmou

Lula diz que o Piauí é exemplo em políticas públicas (Foto: Ricardo Stuckert)Lula diz que o Piauí é exemplo em políticas públicas (Foto: Ricardo Stuckert)Lula dará apoio a expansão das energias renováveis no Piauí 

Diante das discussões em torno das mudanças na matriz energética, focadas especialmente na descarbonização, o presidente Lula ao MeioNorte sinalizou que trabalhará para que o Piauí avance ainda mais, dando um enfoque especial ao hidrogênio verde, fonte que está em expansão no mundo inteiro e no Estado, o governador Rafael Fonteles já indicou para a assinatura de protocolos de intenção de investimentos na ordem de R$ 50 bilhões. 

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“O Brasil tem mais de 90% da sua matriz energética limpa. E isso será cada vez mais importante para atrair investimentos internacionais. A natureza oferece todas as condições e o nosso avanço nesse setor nos dá uma vantagem enorme, em especial no Nordeste brasileiro e no norte de Minas. Vamos avançar ainda mais em eólica e solar. Eu sei da força do Piauí nessa área, pois estive em Marcolândia, em 2017. Estamos trabalhando para impulsionar ainda mais, dando grande prioridade às energias renováveis no Novo PAC, com 80% dos investimentos em energia de baixo carbono. Além disso, o Ministério das Minas e Energia está avançando nas políticas para aproveitarmos e avançarmos muito em hidrogênio verde, tema que temos conversado muito com a Europa, particularmente com a Alemanha”, cravou. 

Para se ter uma ideia do potencial piauiense, no mês de maio passado, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disponibilizou informações que destacam a presença significativa do Piauí no setor de geração de energia. De acordo com esses dados, o Estado abriga atualmente 158 usinas dedicadas à produção de energia elétrica, totalizando uma capacidade de potência de 5.463 MW.

O levantamento revelou que a matriz energética piauiense é diversificada. Dos números totais, impressionantes 68% da capacidade instalada são provenientes da fonte eólica, que aproveita a força dos ventos para gerar eletricidade. A energia solar fotovoltaica contribui com 27% desse total, refletindo a crescente adoção dessa tecnologia no Estado. A energia hidráulica representa 4%, enquanto a parcela de energia térmica é de apenas 1%. Essa distribuição ressalta o compromisso do Piauí com fontes renováveis e limpas de geração de energia.

Fonte: Meio Norte

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