Caldeirão Grande do Piauí
Prefeitura de Caldeirão Grande investe R$ 1,8 milhões em programa de aração de terras e contempla 1 mil agricultores
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A agricultura é um dos principais meios de subsistência da população no município de Caldeirão Grande do Piauí, situado na tríplice fronteira do Piauí, Pernambuco e Ceará.
Lá, a mandioca, o milho e o feijão são as principais culturas produzidas pelo homem do campo, que tem recebido um importante apoio do poder público.
Com o objetivo de fomentar o setor, anualmente, a Prefeitura de Caldeirão Grande do Piauí, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, executa o ‘Programa de Valorização e Incentivo à Agricultura Familiar’, que prevê a aração e gradagem de terras produtivas.
Esse ano, segundo o prefeito Filipe Gonçalves, serão preparadas mais de 13 mil tarefas de terra. Para isso, a gestão investiu mais de 1,8 milhões de reais.
“Essa é uma importante ação, que incentiva o pequeno e médio agricultor do município a produzir, seja o milho, o feijão, a mandioca, dentre outras culturas. Cerca de 13 mil tarefas que serão preparadas, contemplando aí mais de 1 mil agricultores.”, informou.
A gratuidade no preparo da terra não apenas facilita a vida do homem e da mulher do campo, mas, principalmente, reduz significativamente os custos da produção.
Sebastião José da Silva Neto foi um dos agricultores contemplados pelo programa. Ele plantou dez tarefas de terra e plantou milho e feijão. Segundo ele, sem o apoio da Prefeitura Municipal, teria que ter gasto cerca de um mil reais só na aração da propriedade.
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“Tinha que vender os bichos que tinha pra aradar as terras. Vender pra pagar. Dava aí um mil reais. Mas graças a Deus e ao prefeito essa despesa a gente economiza. A Prefeitura já dá a terra toda arada. Agora depende só de Deus, de mandar chuva pra nós.”
Enquanto em algumas propriedades a plantação já nasceu, em outras, devido a irregularidade das chuvas, os tratores ainda estão trabalhando no preparo das terras, ou está sendo semeada.
O agricultor Chico Alencar é um dos agricultores que ainda está na fase de plantio das 15 tarefas de terra que foram preparadas com o apoio da Prefeitura Municipal.
Em entrevista, ele enfatizou o apoio dado pela Prefeitura Municipal para o agricultor. “Bom demais, uma bênção todo ano. Agradecer ao Vianney [ex-prefeito] e agora ao prefeito Filipe. Se não fosse eles estava ruim demais. Tinha que pagar 100 reais a hora [de trator]. ‘Pra’ pobre é difícil. O apurado, se desse inverno, ia todo embora.”, disse.
Agricultor experiente, com 78 anos de idade, ele torce por um bom inverno. “Espero que seja bom. Vamos ver, né? A gente planta aventurando. Só quem sabe é Deus, mas a gente fica aqui torcendo pra chover bem e ter uma safra boa.”, pontuou.
Marcos Aurélio, secretário de Agricultura, afirmou que o programa é uma iniciativa importante, que influencia diretamente o produtor rural a produzir, que gera trabalho e renda para a população rural.
Segundo ele, a execução do programa exige um grande trabalho. “A gente começa com as inscrições dos agricultores, a contratação dos tratores, que esse ano são cerca de 40, trabalhando dia e noite, e no final é feita a medição de todas as áreas de terras que foram tombadas.”
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