POLÍTICA
No Piauí, PT e PSDB voltam às ruas por Dilma e Aécio
As lideranças regionais do PT e do PSDB estão mobilizando a militância e os partidos aliados para a campanha no 2º turno. Do lado da presidente Dilma Rousseff, can-didata à reeleição, a meta é ampliar os 70% de votos válidos obtidos por ela nas eleições de domingo passado. Foi a maior votação proporção por estado da presidente em todo o país. Do lado do tucano Aécio Neves, a ordem é intensificar as atividades e articulações para reduzir a maioria da petista.
O governador eleito Wellington Dias (PT) já decidiu que vai se dedicar nos próximos 15 dias à campanha no segundo turno para presidente da Republica. A informação foi dada aos partidos aliados em reunião anteontem à noite. Wellington é um dos responsáveis pela coordenação da campanha de reeleição de Dilma Rousseff (PT) no Nordeste. Há uma certa ansiedade dos partidos aliados e do próprio PT com relação à transição de governo e à composição da equipe que assumirá em 1º de janeiro.
Na reunião de anteontem, o governador eleito descartou qualquer conversa sobre transição e formação de equipe antes da eleição do 2º turno, no domingo, dia 26. “Toda preocupação agora é com o segundo turno. Vamos ter eleição nacional e quem quer ajudar precisa se integrar a esse grupo”, disse Wellington na reunião. A equipe de transição já tem a presidente do PT, Regina Sousa, na coordenação dos trabalhos. A equipe vai funcionar numa sala da Caixa Econômica Federal.
Regina, que assumirá a vaga de Wellington no Senado, a partir de janeiro, já começou a elaborar o plano de trabalho para a coleta de dados da administração de Zé Filho (PMDB). Mas as ações só serão encaminhadas mesmo depois das eleições. E, por enquanto, não se trata, pelo menos abertamente, da formação de equipe para o próximo governo. Wellington reuniu o partido e os aliados políticos para pedir empenho e definir as estratégias e atividades para a campanha de Dilma no Piauí.
“Não tratei sobre governo e transição de governo com ninguém, com nenhum partido, nenhum líder. Quero tratar após as eleições”, disse o senador. “A parte da montagem do governo, eu quero fazer após o segundo turno. Precisamos aguardar esses 15 dias”, complementou.
Diário do Povo
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