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Servidores do Tribunal de Justiça entram em Greve e audiências são suspensas no PI

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O Sindicato Dos Servidores Do Poder Judiciário Do Estado Do Piauí (Sindsjus) decidiu deflagrar Greve por tempo indeterminado, com início a partir de zero hora desta segunda-feira, dia 23 de fevereiro de 2015. Com início do movimento, cerca de 60 audiências previstas já teriam sido suspensas. Os servidores manifestantes se concentram em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI).

A categoria reivindica um reajuste salarial de 10%, que segundo o Sindicato, já havia sido acordado para os anos anteriores e, ainda, mais 10% referentes ao ajuste deste período, totalizando 20%. Além de melhor salário, os servidores pedem a reestruturação da carreira e concurso público para preenchimento de vagas na Justiça em todo o Estado, que de acordo com levantamento do próprio Sindjus, a defasagem chega a mais de 50%. Ou seja, para funcionar bem, a Justiça no Piauí precisaria no mínimo do dobro de funcionários que se tem hoje. Atualmente, o poder Judiciário piauiense dispões de 3 mil servidores, sendo que cerca de 1.600 desses são efetivos.

O presidente do Sindijus, Carlos Eugênio Sousa, esclarece que o movimento acontece por conta da recusa da Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí em cumprir decisão da Comissão de Orçamento  e do Tribunal Pleno do TJ-PI, mitigando as condições de trabalho e de subsistência dos servidores, causando graves embaraços à Justiça.

Por esses motivos, a categoria se reuniu em Assembleia Geral Extraordinária no dia 6 de fevereiro de 2015, onde decidiu deflagrar Greve por tempo indeterminado, com início a partir de zero hora do dia 23 de fevereiro de 2015, conforme amplamente divulgado nos veículos de comunicação, além de devidamente informado à administração do TJPI e a todos os órgãos e autoridades que  direta ou indiretamente lidam com a Justiça piauiense.

O movimento está sendo realizada no âmbito da Justiça estadual piauiense de primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrendo a paralisação parcial dos serviços, sendo mantido em atividade tão somente o número mínimo necessário de servidores. Ainda de acordo com o presidente do Sindicato, só serão atendidas as necessidades que requerem atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos e necessidades inadiáveis da comunidade que impliquem perigo iminente à vida, à saúde, à liberdade de ir e vir ou à segurança.

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“Só serão cumpridos mandados em relação aos casos de saúde, que tenham relação com à vida, como distribuição de remédios, vagas para internações de pacientes, fora isso, não serão demandados outros serviços que ficam, portanto, paralisados até que se resolva o impasse”, explicou Carlos Eugênio.

Fonte: Portal ClubSat

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