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Wellington reforça parceria com chineses para produção da vacina contra o novo coronavírus
O governador Wellington Dias participou, por videoconferência, nesta segunda-feira (17), do lançamento da Edição Especial de Amizade China-Brasil, da Editora Nordeste, que contou com a presença do embaixador da China, Yang Wanming. Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual aproveitou para estreitar os laços e a parceria com os chineses para a produção da vacina contra o novo coronavírus.
O evento contou também com a participação de líderes a bancada federal, empresários e investidores. Wellington ressaltou a parceria que a China tem com o Piauí. “É um evento que celebra a amizade Brasil-China, no qual participaram vários líderes da região Nordeste e do Brasil, bem como o embaixador da China e o representante do País”, disse.
Segundo o governador, o Piauí tem uma relação intensa de interesse bilateral. “De um lado nós importamos produtos da China, do outro lado, eles são o maior parceiro comercial do Brasil no exterior, e o estado do Piauí se destaca com a venda de uma série de produtos e a compra de outros, gerando emprego e renda. Destaco ainda que a China já é o maior investidor dentro do Piauí, são cerca de R$ 4,5 bilhões em investimentos por meio da CGN China, que é a maior das geradoras de energia em regiões como Lagoa do Barro, e também com a ZTE, na área do Piauí Conectado, relacionado à comunicação digital”, afirmou Dias.
O governador reforçou, durante o encontro, a importância de dar prioridade à produção de vacinação contra o novo coronavírus. Nesse sentido, está sendo articulado, com o Fórum dos Governadores do Nordeste e do Brasil, uma agenda com o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, para ter definições sobre essa etapa.
“Queremos ampliar os negócios com a China, por isso aproveitei a oportunidade e cobrei a importância de uma parceria com o país, que está bem avançado nessa área de pesquisas para a vacina contra o coronavírus, no sentido de haver um entendimento com o Nordeste e com o Brasil para que tenhamos as condições de experimentar o resultado desses estudos em uma parceria voltada para a proteção da saúde das pessoas, garantindo as condições da produção de vacina no Brasil e também da sua aplicação no país, de modo especial no Nordeste”, frisou Wellington.
Dias defende que o Brasil tenha um plano integrado, por ser uma fase complexa. “É preciso definir quem vai adquirir as vacinas; como será a testagem da eficácia; como vai ser o financiamento aos municípios para aplicação dessa vacina. Além de como serão as questões relacionadas a insumos e EPIs para apoio aos municípios; quem irá providenciar esses equipamentos; qual será o critério e o cronograma para aplicação da vacina”, pontuou o governado do Piauí.
Há um recurso de R$ 8,6 bilhões do Fundo Nacional que deve ser criado e será destinado às questões ligadas à pandemia. Há a perspectiva de que a partir de outubro se tenha a aprovação da primeira vacina e já foram feitos os primeiros contatos com o laboratório americano Phaiser; laboratório estatal da China e Rússia, além do de Oxford, na Inglaterra.
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