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Após dois anos, exame de DNA confirma que ossos achados em quintal são de idosa desaparecida

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Após dois anos, o Instituto de DNA Forense confirmou que os ossos achados no quintal de uma residência na localidade Flor do Campo, zona Rural do município de Barras, são da Maria dos Reis Calaça, conhecida com Parucha, de 70 anos. O caso era tratado como um desaparecimento, mas a investigação passa a ser agora de assassinato.

O Cidadeverde.com conversou com Francisco Rogério, filho da vítima. Para ele, a morte da mãe não foi surpresa, mas causa indignação, o fato de até agora, não ser apontado um suspeito. À época do desaparecimento, o irmão dele- que tem problemas mentais- foi apontado como autor do crime.

“Essa demora diz que estavam aguardando o resultado de São Paulo. Agora ligaram avisando que estava pronto. Me entregaram o laudo que ela havia morrido, que os ossos eram dela, mas não dizem que matou. Só que foi morta e queimada. Fico comovido porque tem que ter um resultado. Tem que ser esclarecido. Tomo remédio controlado, tem dia que choro. Morrer é normal, mas nesse caso, a gente fica com a mente suja. Com tanto tempo, eu tinha que saber quem matou ela. Não vou fazer Justiça com as próprias mãos, minha cabeça tem que entender, mas precisamos confirmar quem foi”, disse o filho.

O delegado Pablo Nogueira, que investiga o caso, confirmou ao Cidadeverde.com que vai dá andamento ao inquérito policial e agora a investigação mudou de rumo.

“Quando coletamos os vestígios, não sabíamos nem que eram vestígios de ossos humanos. Mandamos para a perícia, tivemos confrontação de perfil genético. Infelizmente é um resultado que demora e saiu recentemente. Os ossos eram um pedaço do crânio da vítima. O caso era tratado como um desaparecimento e agora sei que ela está morta. O inquérito continua aberto e vamos dar andamento”, explica o delegado.

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Fonte: Cidade Verde

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