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Exame pericial mostra fratura na cabeça, lesões em órgãos e traumas como causa da morte de músico de 24 anos

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O diretor do IML, Antônio Nunes, informou durante entrevista ao Notícia da Manhã desta sexta-feira (31) que foram encontradas no corpo do músico Carlos Henrique, de 24 anos, fraturas na cabeça, sangramento, lesões no baço e fígado, além de edema pulmonar, costelas quebradas e hemopneumotórax.

“Foi encontrado que havia fratura na cabeça, o cérebro tinha pequenas contusões, lesões e sangramento. Também havia lesões no tórax, o esterno do tórax afundou e quebrou, cinco costelas quebradas de um lado e do outro, e isso tem consequências. Houve trauma abdominal fechado, com lesões no baço e no fígado, e um grande sangramento pulmonar, o que pode levar a uma baixa oxigenação dos tecidos corporais, além de choque pela perda de sangue, edema pulmonar e colapso”, explicou o diretor.

A declaração de óbito do músico apontou que a morte do jovem foi decorrente de uma ação contundente que resultou em politraumatismo, após o carro em que ele estava ser atingido por um veículo em alta velocidade que estava em fuga. Depois da batida, testemunhas relataram que houve uma troca de tiros no local, e que um disparo teria atingido o músico.

“Não havia nenhuma marca de projétil de arma de fogo, nem projétil de arma de fogo. Está descartada [perfuração ocasionada por bala], ação contundente. Tudo isso que eu falei foi o que causou a morte”, destacou Antônio Nunes.

Os carros envolvidos no acidente também devem passar por perícia. No exame preliminar do carro do motorista de aplicativo, onde Carlos Henrique estava, não foram encontradas marcas de tiros de arma de fogo.

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“É para ser feita [a perícia], conforme está na norma, e pela norma tem que ser feita. O veículo foi observado, de qualquer forma, na própria Central por peritos, e também não encontraram nenhuma marca compatível com projétil de arma de fogo no exame preliminar. Obviamente que isso pode passar por um procedimento mais detalhado se assim for requisitado pela autoridade policial”, complementou o diretor.

O diretor do IML ressaltou ainda que as equipes deverão agilizar o laudo cadavérico do músico, que tem o prazo total de dez dias para ser concluído, devido à urgência do caso.

“Nós temos um prazo de dez dias a partir de ontem, mas devido à urgência da situação, vamos tentar ser o mais breves possível, até para poder orientar um pouco mais os procedimentos que vão ser tomados pela polícia judiciária a partir de então”, finalizou Antônio Nunes.

Fonte: Cidade Verde

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