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Operação Intruso atua em condomínio de luxo: entenda por que ler e vazar conversas do WhatsApp é crime

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A invasão de contas em plataformas digitais e a divulgação de conteúdo privado em redes sociais e aplicativos de conversas em um condomínio de luxo, na Zona Leste de Teresina, motivou a Operação Intruso, realizada nesta quarta-feira (18) pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

Na operação de hoje, a polícia esteve em endereços ligados aos quatro suspeitos. As buscas foram realizadas no próprio condomínio, na casa do morador que teria realizado a divulgação dos áudios, em um condomínio de apartamentos na zona Leste e nas cidades de Timon e Parnaíba.

O delegado Humberto Mácola, titular da DRCI, explica que o crime praticado pelas pessoas, que foram alvo de mandado de busca e apreensão hoje, estão previstos na Lei 12.737/2012, também conhecida como Lei Carolina Dieckmann, que inseriu no código penal o crime de invasão de dispositivo informático.

Esse tipo de crime é dividido em três fases: 

  1. Invasão: Acesso não autorizado a uma conta ou dispositivo. Pena de um a quatro anos de prisão.
  2. Obtenção de Dados: Baixar o conteúdo sem autorização. Pena de dois a cinco anos de detenção.
  3. Divulgação de Conteúdo: A pena para invasão e obtenção pode ser aumentada de 1/3 a 2/3 quando ocorre a divulgação.

“Invadir dispositivos e contas é um crime muito grave, porque expõe a privacidade de uma ou mais pessoas. Se colegas de trabalho dividem o mesmo computador, um não pode ler as contas de rede social do outro. Se você chegar e encontrar uma conta aberta, simplesmente feche, pois o ato de acessar já configura crime. É crime também se um cônjuge invade a conta do outro. São conversas privadas e só dizem respeito às pessoas envolvidas na conversa”, alerta o delegado Mácola.

O caso que motivou a operação ocorreu em dezembro do ano passado. De acordo com a investigação, uma funcionária teve acesso à conta de WhatsApp de uma diretora da associação de moradores de um condomínio de luxo, que foi esquecida aberta em um computador da entidade. A partir desse acesso, a funcionária teria baixado o conteúdo e compartilhado com um morador do condomínio. A investigação apontou que esse morador criou um perfil falso para divulgar o conteúdo aos demais moradores do condomínio.

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“Esse vazamento foi feito para colocar em descrédito a vítima, que dirigia a associação, e estremecer o relacionamento dela com os funcionários da entidade. E isso, realmente, aconteceu. Ela deixou o cargo e os funcionários estão movendo processos contra ela na Justiça”, relatou o delegado.

WhatApp Web já conta com dispositivo de segurança

O WhatsApp Web pode ser bloqueado por meio de senha, proporcionando maior segurança para usuários que compartilham computadores com outros membros da família ou colegas de trabalho.

Passos para configurar o bloqueio de senha no whatsapp web

Para proteger suas conversas, o usuário pode configurar o bloqueio no próprio computador.

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  1. Com o WhatsApp Web aberto, procure o botão Configurações.
  2. Clique na aba Privacidade.
  3. Role a tela e clique em Bloqueio de app.
  4. Clique no quadro ao lado da aba Bloqueio de app.
  5. Insira a sua senha duas vezes.

Pronto! Agora, só será possível ler as mensagens após inserir a senha.

Fonte: Cidade Verde

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