De acordo com o coronel Adriano Lucena, comandante metropolitano de policiamento, o procedimento, deve ser aberto para analisar se o policial agiu dentro do que está previsto para ações deste tipo. “Ninguém da panificadora afirma nada sobre ele, então ele será ouvido como sempre é feito”, pontuou o coronel.
O advogado Pitágoras Veloso, que cuidará do caso, descreve o momento da ação do PM.
“Ele foi tomar café e se deparou com aquela cena, aquele cidadão colocando aquela senhora no patamar mais baixo que poderia colocar uma mulher. Ele cometeu um verdadeiro feminicídio. Ele pediu que ele respeitasse e pelo contrário para o cidadão não foi suficiente e aí que ele passou a ser mais agressivo. Ele disser você só é homem porquê está armado. Qual o homem resistiria a uma provocação dessas?”, questiona o advogado.
O advogado defende que o policial não agiu com excesso pois os tiros disparados foram de emergência e contenção. “Um dos tiros, o policial deu por emergência tanto é que não feriu e o segundo foi para tentar conter ele. Ele é um policial militar da Força Tática e se quisesse matar teria atirado no coração dele. Deu onde? Abaixo do joelho para não ofender os movimentos dele, apenas no objetivo de parar a violência daquele homem. Quem dá um tiro na perna abaixo do joelho só quer se defender”, concluiu o advogado.
Pitágoras informou ainda que entrará com uma representação criminal e um boletim de ocorrência contra o cantor. “Quem agrediu W. Silva foi ele e amanhã vamos representar contra esse cidadão. Ele não respeita ninguém e ataca as pessoas gratuitamente”, declarou o advogado.
O cidadeverde.com tentou contato inúmeras vezes com o cantor Saulo do Gado mas até a publicação desta matéria não obteve retorno. A página está a disposição do cantor para futuros esclarecimentos.
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