Picos | Representantes do Governo do Piauí oferecem espaços desocupados para movimentos populares que ocuparam prédio

Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 2, representantes do Governo do Estado do Piauí ofereceram prédios desocupados para os movimentos populares que ocuparam o prédio onde funcionou a Estação Cidadania. O espaço ocupado fica localizado na Avenida Getúlio Vargas no Centro de Picos.

De acordo com a secretária de Administração e Previdência do Estado do Piauí, Ariane Benigno, durante a reunião foi colocado em pauta locais disponíveis para ocupação Raízes do Brasil.

“Esse foi um primeiro contato que a gente teve depois da ocupação, nós colocamos algumas possibilidades, eles colocaram outras, e ficarão de reavaliar junto aos movimentos, aos componentes das diretorias dos movimentos, qual será a contraposta. A gente vai marcar uma outra conversa para tentar fechar”, frisou.

Ariane Benigno ainda fala que haverá entendimento entre as partes. “Haverá o entendimento, a gente está esperando e acredita que nós vamos ter o entendimento da melhor forma possível. Eles querem resolver e o governo também se coloca à disposição para resolver a situação”, ressaltou.

Ainda de acordo com a secretária, o Governo do Piauí possuí alguns espaços disponíveis em Picos.

Representante do Levante Popular da Juventude, Isabel da Silva, comentou sobre a conversa. Segundo ela, a proposta será analisada pela coordenação da ocupação.

“A gente conversou sobre alguns prédios públicos aqui em Picos, que estão de fato, obsoletos, que estão sem utilização com órgãos públicos, então a gente estava avaliando esses prédios, porque alguns a gente já visitou, outros a gente não sabe como está a estrutura, o que nós combinamos, o que ficou acordado de encaminhamento, é que a gente vai visitar os espaços, a gente vai conversar internamente com a coordenação da ocupação e do Raízes do Brasil, que são diversos movimentos, não tem como um movimento só, ou dois, ou três, resolverem uma questão que é coletiva”, informou.

Isabel da Silva ainda ressalta que qualquer espaço que não seja no Centro será descartado. “Nós já descartamos todos os espaços que não são no Centro, porque é inviável pro projeto e para as propostas de atividades que a gente tem para cá. Não tem como ser em um espaço que não seja central”, pontuou.

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