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Universidade prorroga prazo de investigação sobre agressão a árbitra e alunas fazem protesto
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A Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) prorrogou por mais 30 dias o prazo para decidir se o estudante Rodrigo Quixaba, suspeito de agredir a árbitra Eliete Fontenele durante uma partida de futebol dentro do campus, será apenas suspenso ou expulso da instituição. O G1 entrou em contato com a defesa do rapaz, que informou que não vai se pronunciar.
Segundo o diretor do campus, Alex Marinho, o prazo foi prorrogado devido à grande lista de testemunhas para serem ouvidas no processo. De acordo com ele, o prazo não pode mais ser estendido para além de 90 dias. Inicialmente, prazo foi de 60 dias, estendido, no último dia 4 de agosto, por mais 30. Sendo assim, a conclusão acontecerá no início de setembro.
![Árbitra foi agredida a socos após expulsar jogador de partida. — Foto: Reprodução Árbitra foi agredida a socos após expulsar jogador de partida. — Foto: Reprodução](https://s2.glbimg.com/7tKQvyT_yXqwk8XACnsCSFJHnnk=/0x0:468x481/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/q/0/5RuppQSqiKdcv4id1kWA/agressao-jogo-futsal-arbitro.jpg)
Árbitra foi agredida a socos após expulsar jogador de partida. — Foto: Reprodução
“O resultado ainda não saiu. A comissão pediu uma prorrogação porque foram arroladas muitas testemunhas, que são as oitivas. Para ouvir todo mundo tivemos que expandir mais 30 dias e depois desse prazo não temos mais como prorrogar”, explicou.
![Boca da árbitra ficou ferida devido às agressões — Foto: Kairo Amaral/TV Clube Boca da árbitra ficou ferida devido às agressões — Foto: Kairo Amaral/TV Clube](https://s2.glbimg.com/Pnexo--ozyuR6UopQ2wRuOoPMFg=/0x0:1280x749/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/1/K/0Lyo0ARAAvonICSG6q2A/whatsapp-image-2019-06-03-at-23.11.25.jpeg)
Boca da árbitra ficou ferida devido às agressões — Foto: Kairo Amaral/TV Clube
De acordo com o diretor, demora no mínimo cinco dias para uma testemunha ser ouvida porque a intimação tem que ser feita através dos Correios e um aviso de recebimento precisa ser emitido.
O primeiro prazo dado pela UFDPar foi de 60 dias para a conclusão do processo. Enquanto o processo administrativo ainda está sendo analisado pela universidade, o aluno pode continuar assistindo às aulas normalmente, informou o diretor.
A advogada da árbitra, Taise Cristine, informou que Eliete tem acompanhado as manifestações, mas neste momento a vítima não pode se envolver, apesar da indignação do possível retorno do estudante a UFDPar.
“A gente vem acompanhando os protestos, mas como ela não faz parte do quadro da universidade, não pode se envolver nesta questão”, explicou.
Segundo Taise Cristine, a árbitra foi ouvida há duas semanas pela universidade, inclusive com a presença do advogado do estudante. A advogada agora aguarda ser chamada para acompanhar o depoimento do suspeito.
Alunas fazem protesto
As estudantes do curso de psicologia fizeram um protesto no campus nessa segunda-feira (19) com cruzes escritas com a palavra “impunidade” e cartazes que tinham os seguintes dizeres: “Cuidado! Temos um agressor no campus”.
Em uma nota publicada no perfil do Instagram do Centro Acadêmico de Psicologia (Capsi), os estudantes relataram a sensação de impunidade já que o suspeito das agressões continua a frequentar as aulas devido ao resultado do processo não ter saído ainda.
![Cartazes foram espalhados pelo campus — Foto: Arquivo Pessoal/Maria Carolina de Carvalho Sousa Cartazes foram espalhados pelo campus — Foto: Arquivo Pessoal/Maria Carolina de Carvalho Sousa](https://s2.glbimg.com/jlPpRxabW3mqp61L-p1D0YbAhqM=/0x274:960x1117/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/a/s/Wp9SDOTqSTicyx1y3PzA/whatsapp-image-2019-08-20-at-10.50.35.jpeg)
Cartazes foram espalhados pelo campus — Foto: Arquivo Pessoal/Maria Carolina de Carvalho Sousa
“Agora estamos diante de um cenário ainda mais grave, onde há a prova inequívoca da agressão cometida por um discente contra uma mulher e só o que resta depois de meses do ocorrido é a sensação de impunidade, de que embora ele tenha apresentado comportamento violento, ainda pode transitar pelos corredores, como se nada houvesse acontecido”, informa a nota.
No fim da nota, as estudantes pedem que sejam tomadas as providências e que continuarão atrás de respostas e justiça.
“O intuito da intervenção foi provocar uma reflexão acerca da sensação de insegurança vivida no campus e sobre a violência contra a mulher, para que possamos dar as mãos e cuidar uma das outras e não deixarmos este caso cair no esquecimento e que possamos estar discutindo e denunciando sempre que possível e que nunca mais nos calarão”, diz a nota do Centro Acadêmico de Psicologia Esperança Garcia.
Fonte: G1 PI
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