Ambientalista apela para que população não queime lixo em Picos

Uma prática que tem causado uita preocupação durante este período de pandemia são as queimadas, especialmente de lixo. Com uma doença que vem matando a muitos ao atacar o sistema respiratório, as queimadas influenciam muito a quem já possui problemas na área, afetando a imunidade, especialmente de crianças e idosos, sendo estes, os favoritos da Covid-19.

O ambientalista e fiscal da Secretaria de Meio Ambiente, Régis Feitosa, apelou para que a população tenha cuidado com a queima de lixos, pois são muitos os transtornos que isso pode gerar.

“Rotineiramente nós fazemos um trabalho de conscientização sobre a queima de lixo aqui em Picos. As pessoas têm essa prática por comum, mas esse pensamento tem que mudar. Principalmente agora que estamos enfrentando essa doença. Sabemos que as queimadas afetam os mais velhos e crianças, especialmente, atacando a imunidade destes quanto ao sistema respiratório. A doença tem agido de igual maneira, e podemos ver isso nos jornais. Muitos idosos têm morrido por conta de que o vírus afeta o sistema respiratório, e se esse sistema já está prejudicado por conta das queimadas, o quadro pode piorar na cidade. Por isso apelamos”, disse o ambientalista.

Régis Feitosa afirmou que a Secretaria de Meio Ambiente tem trabalhado diuturnamente para que as pessoas se conscientizem. Ele também relembrou que, neste período de seca, uma simples queima de lixo pode se descontrolar.

“Nós estamos trabalhando para que essa prática seja exterminada. Isso é rotineiro. O pessoal pega seu lixo faz uma queimada e essa queimada pode fugir do controle, principalmente agora que vamos entrar no período de estiagem, onde as fagulhas podem adentrar a mata e queimar. Nós recebemos muita denúncia desse tipo e a gente conscientiza as pessoas para que isso não seja feito, principalmente no período que estamos adentrando. O inverno foi bom, a vegetação cresceu e ela está começando a secar e a queima pode causar grandes queimadas. O fogo vai se alastrar pela cidade, causando agravantes, não afetando apenas fauna e flora”, disse.

Ele enfatizou que a prática deve ser exterminada e que as pessoas precisam aprender a colocar o lixo no local de coleta e nos dias corretos em que o carro passa para pegá-lo. “De já, agradecemos a população que sabemos que nos ajudará nesse problema”.