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Após prisão, internautas resgatam tuítes de Tony Trindade sobre ações da PF

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Após a prisão de Tony Trindade, durante a Operação Acesso Negado deflagrada na manhã desta terça-feira (18/08), internautas resgataram tuítes antigos do apresentador sobre ações anteriores da Polícia Federal.

“Não tem dinheiro no mundo q justifique ter a polícia entrando em sua casa antes do raiar do sol com a frase: “o senhor está preso!””, comentou Tony em um tuíte publicado em junho de 2015.

Noutro mais recente, com imagens de uma aeronave da Polícia Federal taxiando no Aeroporto de Teresina, o jornalista escreveu: “Toda vez que esse “rapaz” aparece por Teresina, barbas ficam de molho. Deve ser terrível, a sensação do: “será se é pra mim?””.

“Tweet que envelheceu mal”, diz um usuário ao repostar a publicação de Tony. “Nostradamus, é você”, comenta outro.

Prisão do jornalista

Segundo a Polícia Federal, Tony foi preso por força de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal. Ele é suspeito de compartilhar informações de processos sigilosos com investigados e orientar depoimentos de testemunhas no processo da Operação Delivery, que investiga desvio de recursos do Fundeb em União.

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Segundo a delegada Mariana Paranhos, superintendente da Polícia Federal no Piauí, além do jornalista, é investigada a participação de advogados e de investigados na Operação Delivery, beneficiários destas estratégias “intimidatórias”, conduta classificada pela delegada como “grave”. “Esse vazamento de informações sigilosas coloca em risco não apenas a investigação policial, ou o processo judicial, mas ele também coloca em risco a vida e a integridade dos envolvidos em cada uma das etapas da investigação, e por isso deve ser fortemente coibido”, explica.

    Captura de tela da coletiva com a Polícia Federal

“Esse jornalista estava monitorando a investigação e obtendo informações de caráter sigiloso, tendo acesso ao processo, orientando um dos investigados para que se reunisse com testemunhas e outros investigados para que apresentassem depoimentos convergentes, o que demonstra claramente a intenção de manipular possíveis provas a serem juntadas no inquéritos. Ele [jornalista] fala, durante material arrecadado, em atos intimidatórios. É uma palavra forte de você falar, que vai realizar atos intimidatórios, no intuito de minimizar a repercussão das investigações. A investigação ainda vai tentar identificar que atos intimidatórios eram esses, se eram atos para intimidar a polícia, a população, isso deve ser esclarecido ainda”, narra o chefe da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros, delegado Allan Reis de Almeida, que coordenou a operação de hoje.

Fonte: 180 Graus

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