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Grande paralisação lunar: saiba o que é este fenômeno raríssimo e como assistir

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Nesta sexta-feira (21) será possível assistir a um grande fenômeno lunar, que recebe o nome de  ‘grande paralisação lunar’. Este evento é de grande interesse para astrônomos e entusiastas do espaço devido às suas implicações científicas e visuais.

O fenômenos é considerado raro, e ocorre a cada 18 anos e seis meses.

O FENÔMENO

Durante uma grande paralisação lunar, a lua cheia se posiciona de maneira mais alta no céu e parece se “paralisar” momentaneamente. Este efeito é uma ilusão ótica provocada pela combinação específica da inclinação da órbita lunar e da posição relativa da Terra, do Sol e da Lua. A grande paralisação é observável durante alguns minutos a algumas horas, dependendo das condições astronômicas específicas.

CAUSAS E EXPLICAÇÕES

A principal causa da grande paralisação lunar é a inclinação da órbita da Lua em relação ao plano da eclíptica, que é o caminho aparente do Sol pelo céu. Quando a Lua atinge certos pontos em sua órbita, especialmente durante uma lua cheia próxima ao ponto onde sua órbita cruza a eclíptica (nodos lunares), sua ascensão e declinação podem momentaneamente se equilibrar de tal forma que sua trajetória parece estacionária.

OBSERVAÇÃO DO FENÔMENO

Para observar uma grande paralisação lunar, os astrônomos recomendam utilizar telescópios ou binóculos para uma visão mais detalhada. A paralisação é melhor visível em áreas com baixa poluição luminosa e condições atmosféricas claras. Os observadores podem notar que a Lua parece “pairar” no céu, sem o movimento típico que se espera ao longo da noite.

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IMPLICAÇÕES CIENTÍFICAS

Além de ser um espetáculo visual, a grande paralisação lunar oferece oportunidades para a pesquisa científica. Estudos sobre este fenômeno podem fornecer insights sobre a dinâmica orbital da Lua, a influência gravitacional da Terra e do Sol, e as variações na distância lunar. Essas observações ajudam a melhorar os modelos astronômicos e a nossa compreensão do sistema Terra-Lua.

Fonte: Meio Norte / Foto: Marcello Casal/ Agência Brasil

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