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Piauí reforça necessidade de vacinação contra o sarampo; meta é vacinar 93% da população

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Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), divulgou uma nota nesta quinta-feira (13) ressaltando a importância da vacinação contra o sarampo no estado. Apesar de não registrar novos casos de sarampo desde 2019, quando três pessoas foram acometidas pela doença, a pasta estadual ressalta a relevância sobre o assunto para que a população continue a se vacinar e, assim, se proteger contra a enfermidade.

O sarampo é uma doença infecciona grave, causada por um vírus, e que pode ser fatal. A transmissão, por sua vez, ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar, ou respirar. Além disso, o vírus é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

Piauí reforça necessidade de vacinação contra o sarampo; meta é vacinar 93% da população - (Reprodução/Freepik)Reprodução/FreepikPiauí reforça necessidade de vacinação contra o sarampo; meta é vacinar 93% da população

O principal meio de se proteger da doença é por meio da vacinação, bem como a conscientização da população de que o imunizante é de suma importância, como explica a coordenadora estadual de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

“Para termos o controle da doença no Piauí, além da vacina, estamos realizando capacitações envolvendo os núcleos de vigilância dos hospitais de Teresina, das Regionais e dos núcleos do interior do estado com todos os profissionais de saúde”, disse.

Amélia Costa – Coordenadora estadual de epidemiologia da Sesapi

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A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral, cujo esquema vacinal corresponde a duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Em 2023, a cobertura vacinal da 1ª dose chegou a 93,20% no Piauí. Em 2024, o estado mantém o índice de 93% de cobertura vacinal em todo o território piauiense.

Vale ressaltar que a tríplice viral, além de proteger contra o sarampo, auxilia no combate a caxumba e a rubéola, doenças essas altamente infecciosas que podem causar sequelas graves e foram responsáveis por epidemias no passado.

Sarampo no Brasil

O Brasil está mais próximo de recuperar sua certificação como ‘país livre de sarampo’, título conquistado em 2016 e temporariamente perdido em 2018 devido a fatores como o intenso fluxo migratório de países vizinhos e a queda nas taxas de vacinação em diversas regiões. Em 2022, o país reportou apenas 41 casos de sarampo, uma queda significativa em relação aos 20.901 registros em 2019. O último caso confirmado foi registrado no Amapá, em 5 de junho de 2022.

Fonte: Portal O Dia

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