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Secretaria de Estado das Mulheres lança ‘Marcha Contra a Misoginia’ no Piauí

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A Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi) lançou nesta quinta-feira (4) em Teresina a ‘Marcha Contra a Misoginia’, uma série de ações de estado para combater o ódio contra as mulheres. A ação faz parte de uma parceria com o Ministério das Mulheres, e foi iniciada às 10h, na sede do órgão.

Segundo a secretária das mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, o objetivo da campanha é sensibilizar e envolver a sociedade acerca do tópico da violência contra a mulher, seja ela verbal, física ou virtual.

“Estamos marchando contra a misoginia e o feminicídio. Essa campanha é nacional e por aqui estamos fortalecendo o movimento com várias ações, que incluem audiências públicas e atividades, como a segunda Corrida contra o Feminicídio, que iremos realizar no dia 27 de maio, entre outras medidas”, explicou Zenaide.

Secretaria de Estado das Mulheres lança 'Marcha Contra a Misoginia' no Piauí — Foto: Secretaria de Estado das Mulheres

Secretaria de Estado das Mulheres lança ‘Marcha Contra a Misoginia’ no Piauí — Foto: Secretaria de Estado das Mulheres

A secretária pontuou ainda sobre um projeto que visa criar secretarias municipais voltadas para a mulher.

“Temos um trabalho junto às prefeituras para que se crie secretarias municipais, pois é uma forma do município dialogar com as mulheres daquele município. Precisamos acabar com o ódio contra as mulheres do Brasil e sobretudo do Piauí”, concluiu Zenaide Lustosa.

Secretaria de Estado das Mulheres lança 'Marcha Contra a Misoginia' no Piauí — Foto: Secretaria de Estado das Mulheres

Secretaria de Estado das Mulheres lança ‘Marcha Contra a Misoginia’ no Piauí — Foto: Secretaria de Estado das Mulheres

Misoginia

Misoginia tem por definição o ódio e aversão às mulheres. O conceito abrange os sentimentos de desprezo, preconceito e repulsa ao que remete ao feminino.

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A misoginia está enraizada na sociedade e em diversas culturas através de comportamentos agressivos, violência sexual, objetificação do corpo feminino e morte de mulheres.

Na internet, a misoginia começou a se difundir de forma anônima, mas hoje, grupos masculinos estão presentes e ativos em redes sociais conhecidas, como o Instagram, Twitter e Tiktok, pregando ódio às mulheres, de forma sutil ou óbvia. Veja as classificações de algumas dessas comunidades:

  • Redpill: pregam que é necessário se aproveitar das mulheres e torná-las submissas para recuperar a virilidade perdida.
  • Incel: autointitulados “celibatários involuntários”, culpam as mulheres por não conseguirem ter relações sexuais e endossam violência contra qualquer grupo sexualmente ativo, inclusive contra comunidades LGBTQIA+.
  • MGTOW: sigla para “man going their own way” (em português, “homens seguindo o seu próprio caminho”). Acreditam que a sociedade deve romper com as mulheres porque, segundo eles, o feminismo tornou as mulheres perigosas.

Feminicídio

Em 2022, o Piauí ocupou o 10º lugar em assassinatos de mulheres, segundo o Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). 4,6 mulheres foram assassinadas a cada 100 mil mulheres no Estado.

Neste ano, um caso ocorrido no Piauí causou choque e indignação nacional. A jovem Janaína Bezerra da Silva, de 22 anos, foi estuprada e morta em uma sala da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O suspeito do crime, Thiago Mayson da Silva Barbosa, está preso. Ele foi autuado pelos crimes de homicídio, na qualificadora de feminicídio, e também no estupro.

Fonte: g1 PI

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