GERAL
Seis crianças venezuelanas morreram neste ano em Teresina, diz Semcaspi
O secretário executivo da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), Eduardo Aguiar, afirmou nessa sexta-feira (13), em entrevista à Rádio Clube News, que somente neste ano, seis crianças venezuelanas morreram em Teresina.
A última morte foi de uma bebê de 9 meses no Hospital do Buenos Aires, na Zona Norte da Capital, com suspeita de maus-tratos. A mãe tem 13 anos, é venezuelana e chegou na capital no dia 3 de novembro. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar da Zona Norte e pela Semcaspi.
“Todos os casos têm as mesmas características de crianças com desnutrição, suspeita de maus-tratos [negligência], a não adesão ao tratamento medicamentoso quando é identificado e encaminhado aos hospitais. Dos seis casos, em quatro deles a criança já chega aqui adoecida e a gente encaminha até o hospital, mas mesmo assim a gente tem uma dificuldade em relação ao processo cultural deles”, afirmou.
![Bebê venezuelano foi encontrado com hematomas no rosto e nas costas em setembro deste ano — Foto: Divulgação/ Conselho Tutelar](https://s2.glbimg.com/AZS4pImIFYn0dF_HR6AMLdUk3lk=/0x0:1200x1600/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/A/9/AAEFJySAWQJmvRoXm8Ag/whatsapp-image-2021-09-09-at-15.22.40.jpeg)
Bebê venezuelano foi encontrado com hematomas no rosto e nas costas em setembro deste ano — Foto: Divulgação/ Conselho Tutelar
Segundo Eduardo, há dois anos Teresina recebe venezuelanos e presta assistência a eles. Mesmo com os abrigos, conforme o gestor, essas pessoas sempre estão caminhando por lugares diferentes do município.
De acordo com a secretaria, são fornecidos aos venezuelanos todos os direitos necessários como alimentação, esporte, cultura, lazer e moradia. Ao todo, são 75 famílias distribuídas em três abrigos: CSU Buenos Aires, Emater, em frente ao Parque de Exposição, Piratinga, no bairro Poti Velho.
“Nesse processo de acolhimento, é importante prestarmos cidadania não por meio de esmola, mas encaminhando para os abrigos. A mendicância não é um processo de cidadania. Essa população chega cheia de vícios e nós precisamos ter cautela quanto a isso. A esmola não pode ser dada, o que pode ser dado são encaminhamentos para os serviços”, comentou Eduardo Aguiar.
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