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Senha para se cadastrar no Minha Casa, Minha Vida é vendida a R$ 35

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O atendimento às famílias interessadas em se cadastrar no Programa Minha Casa, Minha Vida continuam a gerar tumulto nos postos de inscrição. Na zona norte, especificamente no Distrito de Limpeza da SDU Centro Norte, os interessados ficam até 24 horas na fila, para conseguirem atendimento em tempo hábil. Populares denunciam que venda de vagas na fila a R$ 35 prejudica quem fica durante muito tempo à espera.

 

Na manhã de ontem (17), por volta das 10h40min uma senhora havia chegado há poucos minutos no Distrito de Limpeza da SDU Centro-Norte, localizado no bairro Matadouro, onde iria dormir para garantir a primeira vaga da fila para atendimento nesta quarta-feira (18). Nem mesmo o jogo da seleção brasileira contra a seleção mexicana na Copa do Mundo de Futebol foi capaz impedir que ela fosse ao posto de inscrição do programa habitacional conseguir efetivar o cadastro.

Foto: Assis Fernandes/O Dia

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“A venda acontece abertamente”, disse mulher sem se identificar

 

Na fila, ela optou por não ser identificada, por medo de represálias do grupo que é responsável pela venda ilegal de vagas, mas garantiu a equipe de reportagem do O DIA que a fila mantém-se em desorganização durante todo o atendimento. “Ele [funcionários] não distribuem senha, apenas ajeitam a fila, o que facilita a venda de lugar na fila, que é vendida abertamente”, afirma.

 

Moradora do bairro Buenos Aires, zona norte, Lidiane Rodrigues, relata que as ameaças na fila são realizadas constantemente por duas jovens, que continuam a vender os locais nas filas. “São duas moças, jovens, que guardam as vagas e colocam, em média, cinco pessoas, cada uma. Outro dia, dois sujeitos, vieram para bater nessas duas que vendem senhas e ameaçaram as duas”, conta. Ela complementa que as vagas na fila custam em média R$ 35.

 

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Juntamente com Lidiane Rodrigues, a autônoma Jéssica Smaely, dormiu em frente ao Distrito de Limpeza da SDU Centro-Norte para conseguir efetivar o cadastro. Ela diz que os funcionários que atendem a população alegam não poder tomar uma decisão mais incisiva sobre os casos.

 

Fonte:  Jornal O Dia

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