Connect with us

GERAL

Terceirizados do HPM-Piauí param atividades após quatro meses sem salários

Publicado

em

A manhã desta quarta-feira (27/02) foi tumultuada no Hospital da Polícia Militar do Piauí (HPM). Acontece que funcionários terceirizados de três empresas que prestam serviço ao estabelecimento paralisaram parte das atividades. Eles alegam que não recebem salário há pelo menos quatro meses devido à falta de repasse do Governo do Estado referentes ao pagamento dos trabalhadores, conforme os patrões informam a eles.

Dentre os serviços paralisados, está a limpeza, portaria, secretariado, macas, entre outros. Pelo menos 30 pessoas seguem em frente ao HPM e gritam palavras de ordem contra as empresas e contra o Governo do Piauí. Os funcionários alegam que só recebem o ticket alimentação e o vale transporte. O ato deve prosseguir até o meio dia de hoje, segundo informaram integrantes da manifestação.

Os terceirizados também acionaram o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público Estadual (MP-PI). Os órgãos de fiscalização explicaram que, independente do repasse do Karnak, as empresas sempre devem se responsabilizar pelo pagamento dos trabalhadores. “São três empresas que a gente presta serviço e a única desculpa é que o dinheiro do Governo não foi repassado”, disse Valter Guedes, maqueiro desde junho 2018 no HPM.

QUAIS SÃO AS EMPRESAS?

No dia 1º de fevereiro deste ano, o OitoMeia divulgou a denúncia dos terceirizados. Na ocasião, dois funcionários anônimos mostraram-se indignados com a falta de pagamento por três meses consecutivos. As empresas reclamadas são: Mega-On Soluções, Belazarte e Ação Consultoria. Na época, não se cogitava nem em manifestação devido ao risco de demissão.

Publicidade

MEDO DE DEMISSÃO

Hoje, um dos entrevistados da última reportagem informou que ainda existe o medo de demissão, mas que algo precisa feito. “Como há mais pessoas organizadas, o que acontecer de ruim com a gente, como ser demitido, é só entrar na Justiça”, ameaçou, preferindo, ainda, não ter a identidade revelada.

POSICIONAMENTOS

Na primeira denúncia, a diretoria do HPM não se pronunciou sobre o caso. A Secretaria de Fazendo havia prometido a regularização de todos os repasses do Estado ainda em fevereiro, mas hoje ainda não deu um posicionamento oficial. A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) também foi procurada, porém não respondeu aos questionamentos do OitoMeia.

 

Publicidade

 

 

Fonte: Oito Meia


ACOMPANHE O PORTAL NAS REDES SOCIAIS:
@cidadesnanet
Facebook.com/cidadesnanetoficial

Publicidade
Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS