Gestante é contida pela PM após tentar agredir ex-companheiro em Jaicós

Uma mulher identificada pelas iniciais D.A.F,  foi contida e conduzida pela Polícia Militar de Jaicós, após ter tentado agredir o ex-companheiro com uma barra de ferro e morder um policial.

Segundo a PM, o caso aconteceu na tarde da última quinta-feira  (07), por volta das 16 horas, no bairro Serranópolis.

O Tenente Tenório, comandante da CIA de Polícia Militar de Jaicós, informou que a guarnição de serviço foi acionada para conter D.A.F.  e ao chegar no local encontrou a mulher,  que está grávida de 06 meses, em surto psicótico, tentando agredir o ex-companheiro, L.S.G.

“Devido a condição de gestante os policiais iniciaram o diálogo na tentativa de contê-la da melhor forma possível, contudo, após deixar o Sr. L.S.G em segurança, foi necessário intervenção policial quando a Sra. D.A.F. tentou agredir com a barra de ferro populares que passavam pelas adjacências, sendo necessário o uso da força moderada  para algema-lá e conduzi-lá para o hospital via SAMU” explicou.

Segundo o comandante, no hospital a mulher passou por exames e em seguida foi registrado um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Jaicós.

Foi realizado ainda um Exame de Corpo de Delito no CB PM  Romário, que no momento da contenção de D.A.F, foi mordido por ela na mão direita, ocasionando uma lesão.

O Tenente Tenório explicou que o ex-companheiro registrou um boletim em outra ocorrência no dia anterior, mas decidiu não representar criminalmente contra a mulher.

“Ele registrou um B.O no dia 6 de setembro, onde ela fez dano ao patrimônio e tentativa de lesão corporal, mas ele declarou que não deseja representar contra ela. Então ela, se aproveitando da sua condição de gestante, está insistindo e agredindo ele. Mas sem essa representação criminal, fica complicado para a polícia ter uma atuação mais célere e mais eficaz. É importante deixar isso claro e, dizer que a Polícia Militar está sempre aqui a disposição para resolver essas demandas e qualquer outra que acontecer, e é claro, sem deixar a legalidade de lado” concluiu.