Connect with us

DESTAQUES

Em Picos, 28º Grito dos Excluídos conta com a participação de grupos religiosos e movimentos sociais

Publicado

em

Com o tema: “Vida em primeiro lugar” e o lema: “Brasil, 200 anos de Independência: Para quem?”, as Pastorais Sociais da Diocese de Picos promoveu na manhã desta terça-feira, 6 de setembro, o 28º Grito dos Excluídos e Excluídas de Picos.

A ação foi marcada pela concentração e missa na Igrejinha do Sagrado Coração de Jesus, e em seguida, uma caminhada pela Avenida Getúlio Vargas e proclamação dos gritos na Praça Félix `Pacheco, no Centro de Picos.

Segundo o coordenador das Pastorais Sociais da Diocese de Picos, Padre Marcos Roberto, o Grito dos Excluídos foi antecipado para evitar confrontos ideológicos, visto que, nesta quarta-feira, 7, vão acontecer manifestações políticas.

“Nós antecipamos o Grito dos Excluídos seguindo uma orientação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil porque estamos em um tempo atípico e certamente o dia 7 de setembro será marcado pelas manifestações políticas e ideológicas, então como igreja, como parte organizadora desse evento, nós pensamos em realizar no dia 6 para que evite qualquer confronto com outros pensamentos que não sejam aqueles do bem comum”, frisou.

Padre Marcos Roberto também comentou sobre o objetivo do Grito dos Excluídos e sobre as principais pautas.

“O Grito dos Excluídos tem o objetivo de chamar a sociedade civil para discussão de políticas públicas que de fato possam gerar vida e dignidade da pessoa humana, então a gente recorda que o Brasil é muito carente daquelas políticas fundamentais como saúde, moradia, educação, transporte e alimentação”, afirmou.

Integrante da Caritas Diocesana, Antônio José, contou que participou do primeiro Grito dos Excluídos em Picos. Segundo ele, 28 anos depois, as mesmas reivindicações são feitas.

Publicidade

“Eu estava lembrando que no primeiro grito, em 1995, eu estava presente preparando o documento que seria lido no palanque, e hoje, 28 anos depois, o que me surpreende é que clamamos e gritamos pelas mesmas injustiças que aconteciam naquele tempo, ou seja, mais de 20 anos depois, pouca coisa mudou”, falou.

Antônio José ainda comentou sobre a importância do Grito dos Excluídos.

“O que queremos é que de fato, todas as pessoas, homens e mulheres de bem, tenham direito a vida digna, vida com abundância, saibam o que vão comer no almoço, na janta e amanhã no café da manhã, precisamos superar tudo isso, além da violência contra a mulher, a homofobia, xenofobia, então precisamos acabar com toda e qualquer tipo de violência”, pontuou.

O momento contou com a participação de movimentos sociais da região de Picos.

Veja fotos:

Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS