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POLÍCIA

Caso soldado Lídio: Famílias contestam versão da polícia na execução de jovens no Piauí

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Familiares dos dois jovens mortos pela Força Tarefa da Polícia Militar do Piauí, no mês de julho, contestam a versão dos policiais sobre o caso. Eles eram suspeitos de terem assassinado o soldado Lídio Mesquita durante um assalto, mas os verdadeiros autores do crime, dois menores, foram apreendidos esta semana.

Em entrevista à TV Meio Norte, a mãe do adolescente de 15 anos afirmou que estava com ele em casa, além de outras pessoas, quando a polícia já chegou atirando.

Ela afirma que sem filho já teve passagens pela polícia, mas que ultimamente “só estava dentro de casa”. A mãe nega que houve troca de tiros com a polícia e que não havia arma na casa.

“Eu quero justiça, porque eles estão falando que teve troca de tiros e não teve. Não tinha arma nem aqui nem na casa do outro rapaz. Quando a gente foi ver estava na reportagem que tinha arma, acho que foi eles que botaram, porque eles fazem isso, já tinham matado, não tinham como se defender, estão colocando tudo isso para cima do meu filho”, disse a mulher.

Capsulas encontradas na casa
Capsulas encontradas na casa    Reprodução TV Meio Norte

A mãe do outro jovem identificado como Pedro, dona Izabel, disse que o filho foi morto com seis tiros e já tinha passagens pela polícia.

“Mesmo que ele tivesse culpa eles tinham que prender, como prenderam os verdadeiros, e não matado, polícia ficou para prender e não para matar”, disse.

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O secretário de Segurança do Piauí, coronel Rubens Pereira, comentou o caso.

“Este caso está sendo apurado pelo Departamento de Homicídios, a informação que nós temos é que estas pessoas reagiram à ação policial no momento em que estavam fazendo buscas na região. Nós não podemos fazer nenhuma conclusão precipitada, todas as mortes ocorridas em ações policiais, elas são investigadas”, disse.

Assista ao vídeo:

Fonte: 180 graus
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