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POLÍTICA

Em ato, Daniel Silveira diz que prisão foi “inconstitucional”

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O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) discursou neste domingo (1º) em manifestações a seu favor no Rio de Janeiro. Em Niterói, Silveira, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que posteriormente teve perdão concedido por Jair Bolsonaro (PL), agradeceu aos apoiadores e ao presidente e afirmou que sua prisão foi inconstitucional.

“Pessoal, durante muito tempo eu fiquei calado. Então, queria agradecer publicamente primeiro o [deputado Carlos] Jordy. Ele esteve comigo o tempo todo, mandando algum emissário, um recado, enquanto eu estive naquela prisão inconstitucional, e ele foi um dos responsáveis pela articulação no Congresso junto com a Carla, Tadeu e outros deputados para que a injustiça fosse desfeita.”

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Silveira foi recebido aos gritos de “eô, eô, Daniel, senador” – ele é pré-candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro. “O presidente disse: a liberdade vale mais que a própria vida. O que é um homem, uma mulher, sem liberdade? Não vive, tão somente existe. Nós não vamos existir, vamos viver e vamos sim colocar o Brasil na liberdade que o presidente tanto sonha, tá certo?”, disse Silveira no início da sua fala, em um carro de som.

Na sequência, ele citou os deputados federais Carlos Jordy, Carla Zambelli e Coronel Tadeu, a quem agradeceu pelo apoio no Congresso Federal, e disse que sua prisão não foi de acordo com a lei.

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Depois, Silveira disse que nada mais preocupa Bolsonaro do que “liberar o Brasil do socialismo”. “Ninguém aqui é maluco com chapéu de alumínio, não tem teoria da conspiração não. É muito real, estava muito próximo de acontecer, se não fosse o presidente Bolsonaro, essa cor aqui amarela e verde não estaria acontecendo. Estaria vermelho, e isso a gente não vão permitir”, disse.

O deputado bolsonarista finalizou o discurso em Niterói dizendo que nunca irá decepcionar como figura pública “porque não tenho motivo para isso”.

Silveira diz que Brasil tem “presos políticos”

Mais tarde, o deputado federal foi a Copacabana, no Rio, e discursou em outra manifestação, afirmando que o Brasil tem “presos políticos” e citando pessoas que, assim como ele, foram punidos nos inquéritos das Fake News, atos antidemocráticos e o das milícias digitais – que têm na relatoria o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Sem citar instituições, o parlamentar afirmou que, no Brasil, ‘se age como ditadura’.

“Tinha uma coisa que há muito estava se perdendo: a esperança da liberdade. O Brasil, hoje, tem presos políticos. Roberto Jefferson, eu, Oswaldo Eustáquio, Wellington Macedo, Allan dos Santos, exilado, e vários outros que talvez eu não consiga nominar aqui. Isso é inadmissível num país que grita democracia.”

“Fala que tem democracia, mas age como ditadura. Então não se dobrem perante a arbitrariedades estatais. Quem manda no Brasil somos nós”, discursou Silveira aos apoiadores.

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