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Governo convoca hoje 1,3 mil militares para reforçar efetivo no Piauí

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O comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto Gomes, será empossado hoje (5) no cargo, em solenidade a partir das 8h no pátio do Quartel do Comando Geral (QCG). Carlos Augusto assume a função com meta de reduzir os índices de crimina-lidade, e, para isso, solicitou ao governador a convocação de 738 soldados e 53 oficiais. A PM-PI deveria ter 11 mil homens, mas hoje conta com apenas 5,7 mil. Para recompor o efetivo, Carlos Augusto pretende reduzir os PMs à disposição, o número de homens na guarda de poderes e autoridades, e comprar as férias dos militares para ações emergenciais.

Na solenidade, Wellington Dias vai confirmar a convocação dos militares aprovados no concurso, para iniciarem o curso de formação. E um plano emergencial para reduzir os índices de criminalidade, com ações integradas entre as polícias. Ele confirmou ainda a convocação da Força Nacional de Segurança para o Estado.

Para reforçar o efetivo, o comandante levantou que existem três mil homens na reserva que poderiam ser convocados para serviços administrativos. No entanto, Carlos Augusto informou que somente 500 destes homens estão aptos a voltarem a prestar serviços para a PM-PI.

Nesta semana, o governador estará em Brasília, em audiência como ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para buscar parcerias e recursos para melhorar a segurança no Estado. A idéia inicial é criar um comando unificado de forças de segurança no Piauí, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e, se preciso, o Exército.

A idéia do governador é colocar todo o efetivo na rua, para isso, convocará inativos e militares em férias. Os inativos, militares da reserva, somam cerca de três mil, mas somente 500 estão aptos ao serviço. Esse pessoal será apenas para serviço burocrático e administrativo, enquanto os que estão neste tipo de serviço, vão para o operacional. Os PMs em férias, o governo vai oferecer o pagamento do período de recesso para colocá-los em operação. Os militares que prestam serviços nos outros poderes e na segurança de autoridades serão reduzidos em dois terços.

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“Estamos chamando os concursados da Polícia Militar até porque assim que eles entram na academia, depois de determinado período, eles podem entrar em atividade. Pela gravidade da situação queremos integrar as polícias, a Força Nacional e o Exército. Temos que ter um aparato organizado para combater o crime”, afirmou o governador Wellington Dias.

 

Diário do Povo

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