Connect with us

GERAL

Garota que foi sugada por ralo de piscina no Piauí descreve desespero de ficar 2 minutos submersa

Publicado

em

A adolescente Maria Rita, de 13 anos, contou como foram os momentos de desespero vividos por ela quando teve os cabelos sugados pelo ralo de uma piscina onde se divertia com amigas no último domingo (5). Ela disse que a maior preocupação era se manter acordada até que alguém conseguisse salvá-la.

“A única imagem que eu lembro quando estava acordada foi que eu pensei em prender o ar pra me manter mais tempo acordada e só vi o Diego pulando. Eu apertava a mão do Diego pra ver se ele conseguia me soltar, só isso que eu lembro”, descreveu.

Diego Teixeira, gerente de uma empresa, que salvou a menina, é pai de uma das amigas da garota e o dono da casa onde ela estava. Maria Rita foi ao local a convite de outra amiga e se divertia com elas na piscina, quando ficou presa.

A garota disse que tudo aconteceu quando ela estava arrumando o cabelo na água. Pra isso, colocou as pernas na borda e mergulhou a cabeça para trás. Quando ficou presa, pensou que alguém tivesse pisado no seu cabelo. Só depois percebeu o que aconteceu.

“Quando eu subi, senti que alguém, alguém não, tinha alguma coisa puxando. Eu pensei que alguém tinha pisado em cima pra eu não subir e aí eu percebi que estava enganchado no sugador quando eu fui tentar puxar meu cabelo”, contou.

Publicidade

No desespero para salvar a menina o mais rápido possível, ela teve o cabelo cortado com uma faca. Para ela, apesar do nervosismo, a situação não passou de um acidente isolado e ela disse que vai continuar se divertindo e brincando em piscinas. O cabelo cortado é apenas a lembrança do que não passou de um grande susto.

“É assim que eu vou perceber que foi o que me salvou. Ele [o cabelo] ter saído de mim né? Foi o que me salvou É olhar [pros cabelos] e agradecer”, disse.

“Foi como um milagre”, diz mãe

A mãe de Maria Rita, a telefonista Rozana Pimentel, disse que ver o vídeo onde a filha volta à consciência após ser salva foi como um milagre. Para ela, é importante que as pessoas fiquem atentas ao risco que algumas piscinas oferecem.

Rozana Pimentel e a filha, Maria Rita — Foto: Arquivo Pessoal /Rozana Pimentel
Rozana Pimentel e a filha, Maria Rita — Foto: Arquivo Pessoal /Rozana Pimentel

“Para mim, como mãe, ver ela saindo desacordada, eu vejo como um milagre. É um aparelho que a gente não sabe onde fica, não conhece, não tem noção, pelo menos eu não tinha. Agora que eu comecei a pesquisar. Eu espero que essa informação chegue a mais pessoas, que todos saibam o perigo que é uma piscina. A minha filha poderia ter morrido”, disse.

Fonte: G1 Piauí

Publicidade
Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS