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Mandiocultura em Santana ressurge após severos anos de seca e impulsiona geração de emprego e renda; fotos

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Foram longos anos de seca castigando o semiárido piauiense na última década. Em consequência disso muitas produções agrícolas foram dizimadas. Em Santana do Piauí com a mandiocultura não foi diferente, o que obrigou muitos produtores até desistirem do labor.

Depois de tempos sombrios, a mandiocultura está ressurgindo na sede do município e na zona rural, engajando trabalhadores, gerando emprego e renda e movimentando a economia.

No território de Santana do Piauí estão aproximadamente 15 casas de farinha. Três delas situadas na zona urbana. Há várias décadas a produção de mandioca é desenvolvida no município.

O número ultrapassa quando somado os trabalhadores de Santana que desenvolvem a atividade na cidade de São José do Piauí, município vizinho que faz limite de território.

Trabalhadores na descasca da mandioca

Manelão da Goma como é conhecido em Santana, trabalha no cultivo e beneficiamento de mandioca há mais de 30 anos.

Casa de farinha de Manelão da Goma localizada na sede do município

Neste ano, segundo relatou Manelão, um dos entraves está relacionado a pouca produção e alta do preço de mercado. Atualmente, a mandioca processada em sua casa de farinha é comprada de municípios produtores no Pernambuco.

Os altos custos com fretes entre outros fatores são existentes no transporte e logística do produto.

Em anos passados o período do beneficiamento da mandioca chegou até seis meses. Já em 2022 estima-se que o tempo seja reduzido pela metade.

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O último plantio próprio do mandiocultor foi há dez anos. De lá para cá, a mandioca é importada.

Por conta dos custos, a produção própria do produto se faz necessária e segundo Manelão já foi preparado o plantio para a safra vindoura.

A safra de 2022 em Santana empregou direto e indiretamente quase 200 pessoas. No entanto, nos comparativos com 2021, o número é bem reduzido.

Manelão produzirá neste ano apenas 25% em relação ao ano passado, período que somou 250 sacos produzidos.

Além da farinha, cascalho e goma, da extração da mandioca é gerado também o leite que serve como alimentos vitamínicos para bovinos e aves e favorece na produção de ovos e no leite de vaca.

Forno de assar farinha na zona rural

A produção agrícola é incentivada no município e tem apoio da gestão municipal da prefeita Maria José de Sousa Moura.

Segundo destacou o secretário de Agricultura, Francisco de Moura Sobrinho, o Netinho, a Prefeitura dispõe de patrulha mecanizada e beneficia os trabalhadores com aração de terras. O trabalho prepara a terra para os plantios de mandioca, milho, feijão entre outros cultivares.

Maria José explica que o trator utilizado na aração das terras beneficia muito os produtores porque o processo difere bastante do tradicional arado de tração animal.

“Há um tempo atrás quando era usado o arado com animais um agricultor passava um dia inteiro para fechar um quadro de terra, levava cerca de oito horas ou mais. Hoje com o trator esse tempo é bastante reduzido, onde um trabalhador passa duas, três horas para concluir. Então a facilidade é muito maior”, pontuou a prefeita de Santana do Piauí

Em 2022 pelo terceiro ano consecutivo, dezenas de agricultores foram beneficiados com os trabalhos de aração de terras com a patrulha que foi adquirida em 2019 graças a emenda parlamentar destinada pela deputada federal Iracema Portela (Progressistas). 

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