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Cerca de cinco veículos clonados são apreendidos a cada mês no Piauí, diz Polinter

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De acordo com dados obtidos pela Delegacia de Polícia Interestadual do Piauí (Polinter), cerca de cinco veículos clonados são apreendidos por mês no Piauí. 2.964 veículos foram furtados ou roubados no estado apenas no ano de 2018. O dado revela um aumento de 34% em relação ao número desse tipo de crime em 2017. De acordo com a delegacia, 58,29% dos veículos roubados em 2018 foram recuperados pela polícia.

Os veículos com registros de roubo ou com placas clonadas que são flagrados pela Polícia são apreendidos e encaminhados para o depósito da Polinter, delegacia responsável por combater esse tipo de crimes. O dono do veículo responde um processo por receptação de produto roubado. Em alguns desses casos, de acordo com o coordenador da Polinter, delegado Everton Férrer, os veículos são comprados por pessoas que não sabem a procedência do que estão adquirindo.

Para garantir segurança na hora de comprar um veículo, é aconselhado fazer vistorias antes de fechar o negócio. De acordo com o delegado Everton Ferrer, é preciso que o comprador observe toda a documentação do veículo que deseja comprar, e fique atento na hora de negociar o preço do veículo. Segundo o delegado, é preciso desconfiar quando esse valor ofertado fica muito abaixo do preço de mercado.

Segundo a Polinter, cinco carros clonados são apreendidos por mês no Piauí. — Foto: Reprodução/ TV Clube

Segundo a Polinter, cinco carros clonados são apreendidos por mês no Piauí. — Foto: Reprodução/ TV Clube

“Normalmente ocorre quando é cobrado um valor bem abaixo da tabela. Se o veículo custa R$ 15 mil, eles compram por R$ 10 mil. Então, você faz uma negociação com quem você nunca viu na vida e não exige um documento, um comprovante de transferência, um contrato de compra e venda, nada formal, você corre o risco de no futuro receber uma autuação”, disse o delegado.

No ato da compra de um carro, é importante que o comprador faça uma transferência do documento única de propriedade conhecido como DUT e logo em seguida fazer uma vistoria obrigatória pelo Departamento Nacional de Trânsito (DETRAN). Para tornar a compra mais segura, é indicado que o veículo seja direcionado até a Polinter para outra vistoria mais minuciosa, conhecida como ‘Nada consta’.

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“A gente vai checar a questão da adulteração, se está comprando um veículo roubado. Então, é importante que as pessoas tenham esse cuidado e submetam na Polinter ou na hora da transferência, que o ideal é que façam a transferência. Exijam que o veículo tenha essa vistoria e não façam por conta própria, porque, aos olhos de um leigo, parece que está tudo correto, mas que não está”, alertou Everton Ferrer.

Fonte: G1

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