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Criança que sobreviveu a incêndio no Piauí está sem reflexo neurológico

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Francisca Ayla, de 7 anos, a terceira criança vítima de um incêndio em uma residência na Rua Flávio Antônio Caracas, no bairro Frei Higino, na cidade de Parnaíba, segue internada em estado gravíssimo no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). A ocorrência foi registrada na noite de segunda-feira, 17 de outubro, por volta de 22h40.

A informação foi confirmada ao Jornal Meio Norte pelo diretor do HEDA, Daniel Miranda. A menina está sendo medicada sem sedação, mas com uso de ventilação mecânica. Nas últimas horas, ela não apresentou reflexo neurológico, sem mudanças significativas. “No momento não houve nenhuma evolução neurológica, nenhuma mudança. O quadro dela é o mesmo do que a gente identificou no meio do dia. O protocolo de morte encefálica não foi aberto por que não conseguimos juntar todas composições clínicas para isso”, disse. 

As outras duas crianças, Francisco Aylan Ferreira Costa e Maria Eloá Ferreira Costa, com idades de aproximadamente 04 e 06 anos, também chegaram a ser socorridas ao hospital, mas faleceram logo após o acidente.

Para a reportagem,  o tenente Thauzer, do Corpo de Bombeiros de Parnaíba, informou que quando a equipe chegou no local o fogo já tinha sido controlado e as crianças resgatadas pelos vizinhos.

“Como o fogo foi iniciado nós ainda não sabemos, porque a gente foi acionado posteriormente, do meio para o fim. Recebemos o telefonema de uma pessoa que disse que tinha uma residência pegando fogo, quando chegamos não tinha mais criança e não havia mais fogo. Fizemos o rescaldo do quarto, a abertura e o registro para poder, por ventura, caso fosse acontecer uma perícia ter o registro da cena”, declarou. 

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Ainda segundo o tenente, populares informaram que viram a residência pegando fogo e ouviram o grito de socorro das crianças. “Eles disseram que viram o fogo e ligaram para o SAMU e os Bombeiros. Nesse intervalo de tempo eles arrombaram a janela, as portas, quebraram os vidros e tiraram as crianças lá de dentro. E com o uso de mangueira e balde apagaram o fogo”, disse. 

O Corpo de Bombeiros não soube informar se as crianças estavam sozinhas em casa no momento do incêndio. “Eles não falaram isso para a gente, os vizinhos também estavam abalados, preocupados com a situação. Encontrei marca de sangue no chão, disseram que era de uma das crianças, que tinha ferimento na boca e no nariz”, pontuou. 

Fonte: Jornal Meio Norte

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