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Decretada preventiva de suspeito de matar homem com mais de 20 facadas em apartamento de Teresina

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O juiz José Olindo, da Vara Núcleo de Plantão Teresina, converteu para preventiva a prisão de Cauã Alexandre da Silva Lima, suspeito de matar com mais de 20 facadas Kailson Carvalho Neiva. Ele foi preso em flagrante após um vizinho impedir que ele saísse do local ao usar um cadeado para trancar a grade do apartamento no último sábado (25).

O crime ocorreu no apartamento de Kailson Carvalho no Residencial Francisco Oliveira, localizado no Parque Sul, na zona Sul de Teresina. Após ouvir os gritos da vítima, por volta de 5h, o vizinho utilizou um cadeado para trancar a grande do apartamento do jovem, evitando que Cauã fugisse. A Polícia Militar foi acionada e fez a prisão em flagrante.

Na segunda-feira (27), o suspeito passou pela audiência de custódia, onde o juiz afirmou que diante da gravidade do crime, ele deve ser mantido preso. 

“Diante da gravidade concreta da conduta praticada, justifica-se a manutenção da custódia do autuado, bem assim a necessidade e adequação da sua conversão em prisão preventiva para aplicação da lei penal, investigação e instrução criminal”, afirmou o juiz José Olindo.

O magistrado ainda destacou que solto, Cauã representa perigo para a ordem pública.

“No caso em tela a constrição cautelar acha-se devidamente justificada, fundamentada na garantia da ordem pública, de forma que a soltura do autuado não se mostra prudente, haja vista que poderá semear a insegurança na comunidade, além de contribuir para a ideia de impunidade, dificultando ou até mesmo inviabilizando o esforço do Estado no combate ao crime”, destacou o juiz.

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Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Kailson Carvalho

O crime

O assassinato ocorreu no dia 25 de maio. Após ouvir os gritos de Kailson Carvalho, por volta de 5h, o vizinho utilizou um cadeado para trancar a grande do apartamento do jovem, evitando que Cauã fugisse. 

O apartamento da vítima estava revirado. O suspeito disse à polícia que estava procurando as chaves do apartamento para sair. Ainda no local do crime, Cauã teria dito à polícia que agiu em legítima defesa, mas o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que essa tese não se aplica ao caso.

“Ele alega que a vítima tentou estuprá-lo, mas a brutalidade do crime não guarda traços de legítima defesa. Ele usou duas facas, possivelmente da cozinha da vítima para matar o rapaz. Havia muito sangue no apartamento, uma faca foi encontrada sobre o sofá e a outra ao lado do corpo, ambas com as lâminas retorcidas. Os peritos contabilizaram mais de 20 facadas no corpo da vítima, na região do pescoço, tórax e abdômen”, disse o delegado.

Antes do crime, a polícia informou que Kailson e Cauã teriam feito uso de bebida alcoólica em um bar nas redondezas do condomínio. Cauã teria dito à polícia que foram para o apartamento da vítima onde fizeram uso de substância entorpecente, e que lá eles teriam se desentendido.  

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Fonte: Cidade verde Fonto: Redes socias

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