Ato promete greve geral e pede união da esquerda para combater a nova Previdência

entrais sindicais do Piauí se concentram na Avenida Frei Serafim, Centro de Teresina, em protesto contra a reforma da Previdência proposta pelo Governo Bolsonaro. O ato marcado para a manhã desta sexta-feira (22/03) anuncia uma greve geral no estado, mas sem data definida. A confirmação dada ao OitoMeia é do presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares.

Pouco mais de 100 manifestantes gritam palavras de ordem e tentam conscientizar a população sobre as consequências da nova Previdência para os trabalhadores. Durante os discursos no carro de som, os manifestantes pediam a união da esquerda para combater o texto do ministro Paulo Guedes, considerado o “guru” da economia do presidente Bolsonaro.

O trânsito segue lento no Centro da capital, principalmente no sentido Frei Serafim-Leste no cruzamento da Avenida Frei Serafim com a Avenida Coelho Resende. A Guarda Municipal e a Polícia Militar estão no local para disciplinar o tráfego de veículos.

Para os sindicalistas, quem deve a Previdência são os grandes empresários e não os trabalhadores mais pobres. No mesmo ato, mulheres se dirigiram em frente as Lojas Pintos em protesto contra o patrocínio do estabelecimento à palestra da deputada Ana Caroline Capagnolo criticando o feminismo. Ainda houve mais atos em frente ao Karnak, em favor da greve na UESPI, e em frente ao Banco do Brasil.

“Todos nós sabemos que Guedes é um fraudador da Bolsa de Valores e que a intenção dessa reforma é retirar o dinheiro da nossa previdência para aplicar no mercado nacional e internacional. Nós não vamos aceitar porque quem deve a reforma da Previdência são os grandes empresários. Nós não devemos nada porque todo mês é descontado do nosso contracheque”, dispara Sinésio.