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GERAL

Atrasos em programas do governo federal geram demissões

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Os principais programas do Governo Federal, aqueles utilizados pela presidente Dilma Rousseff (PT) como as principais bandeiras de campanha nas eleições do ano passado, estão com os pagamentos em atraso e sofreram restrições financeiras que afetaram diretamente o desenvolvimento no Estado. Dentre os programas estão o Pronatec, o Minha Casa, Minha Vida, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e até o Bolsa Família.

Os professores e os alunos do Pronatec, o principal programa Governo Federal direcionado para a profissionalização do estudante, estão sem receber os certificados e sem receber o dinheiro da bolsa. Cada aluno recebia R$ 2,00 por aula assistida, mas os valores não estão sendo pagos desde dezembro. O professor recebia R$ 30,00 por hora/aula, mas está sem receber há quatro meses e está abandonando o programa. No município de Miguel Leão, eram oferecidos dois cursos do Pronatec, com duas salas de 25 alunos em cada.

Os cursos eram oferecidos por meio da Universidade Federal do Piauí. Como não recebem desde janeiro, os professores e alunos estão abandonando o programa.

A supervisora do programa alegou que não teve como entregar o relatório final sem informações da carga horária, da freqüência e notas dos alunos. E eles ficaram sem certificado, por conta da falta de informações. A coordenadora do Pronatec na Secretaria de Educação do Estado, Ana Cássia Mesquita, garantiu que as aulas do Pronatec que são de responsabilidade da pasta estão em dia.
São nove cursos com mais de 4 mil alunos, em 34 municípios. Além da Seduc, o Sistema S (Sebrae, Senac, Sesc, Senai e Senast), o IFPI (Instituto Federal do Piauí) e a UFPI oferecem cursos profissionalizantes do Pronatec no Piauí.

DEMISSÕES

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O presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), André Baia, informou que os pagamentos das obras do Minha Casa, Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão com atrasos de 35 a 90 dias. Por conta disso, mais de 2.400 trabalhadores da construção civil foram demitidos de janeiro a abril no Piauí. O setor representa 40% do PIB da indústria no Estado.

A área de habitação, financiada pelo poder publico, movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano no Piauí, segundo o Sinduscon.
A casa popular é orçada em torno de R$ 70 mil e pelo menos 20 mil casas estavam em construção no Estado, empregando 41 mil operários. “As reduções bruscas geraram incertezas e demissões. Houve uma queda na oferta de emprego na ordem de 6% de janeiro a abril. Isso representa 2.460 operários desempregados. Com os ajustes minguaram os recursos e está havendo atraso nos pagamentos e nas entregas das obras”, disse André Baia.

 

Diário do Povo

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