GERAL
Museu de Bocaina guarda as tradições e resgata a vida do homem rural nordestino
Na cidade de Bocaina, no Piauí, o Museu Neno do Homem Rural Nordestino guarda as tradições, resgata a imagem do sertanejo e da vida simples. A casa construída em 1932 é feita de barro e pedaços de madeira.
A residência pertencia ao tropeiro Francisco Marques de Sousa e foi transformada em museu. O local é dividido em oito cômodos e cada canto conta uma história.
“Essa casa foi toda restaurada e uma das coisas discutidas foi se deixaram as inscrições nas paredes. Como é uma casa muito frequentada por jovens, eles escreviam os nomes e colocavam a data. Meus pais quando casaram em 1953, eles deixaram as iniciais deles nas pedras do peitoril. Foi um hábito, que deixamos para registrar a passagem por essa casa”, contou a neta Deolinda Marques.
Museu Neno do Homem Rural Nordestino, em Bocaina (PI) — Foto: Reprodução/TV Clube
Para a neta, o museu é uma prova viva material e imaterial da vida do homem nordestino. “A partir do momento que nós tomamos essa iniciativa de resgatar essa memória, de preservar essa história. Algo de um valor imensurável”, declarou.
A produtora rural Celezira Guedes visitou o local pela primeira vez e lembrou da infância. “Estou encantada. Estou voltando ao passado, a minha terra natal, a terra dos meus pais, porque muitas coisas que tem aqui, lá também tem. A gente fica emocionado em ver tudo isso e lembrar aquele tempo”, disse a visitante.
![Museu do Homem Rural Nordestino, em Bocaina (PI) — Foto: Reprodução/TV Clube](https://s2.glbimg.com/8RE4TQwZR6iIoYWW8mk-eE9tlDw=/0x0:851x477/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/r/Q/K3NVllRAGGU1CfTacqUQ/museu2.jpg)
Museu do Homem Rural Nordestino, em Bocaina (PI) — Foto: Reprodução/TV Clube
A professora Joaquina Marques, neta de Marques, foi uma das idealizadoras do projeto. Além da preservação da história do sertanejo, ela contou que um dos objetivos do museu é ser uma opção de lazer e cultura na região.
“Cada sala tem uma placa em homenagem a uma pessoa da família, que também contribuiu com a construção do museu. Sentir saudade é saber que a gente teve um passado e ele foi importante na nossa vida”, destacou.
O museu está aberto para visitações, basta fazer o agendamento.
Fonte: G1 PI
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