POLÍTICA
Acordo feito em Teresina marca história mundial do combate à fome, diz Wellington Dias
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Durante os últimos três dias, cerca de 50 delegações internacionais estiveram presentes em Teresina para discutir, em reuniões técnicas, propostas para a formação da Aliança Global contra à Fome e à Pobreza.
Nesta sexta-feira (24), os representantes das 20 maiores economias do mundo entraram em consenso sobre os principais documentos a serem envidados à cúpula do G20, que ocorre em novembro, no Rio de Janeiro.
“A força-tarefa conseguiu alcançar a convergência total nos termos e no modelo da Aliança Global. São importantes documentos que fazem parte de todo esse esforço. O documento fundacional da Aliança já está completamente revisado e trabalhado. […] Saímos daqui já com a garantia de que teremos uma Aliança Global contra à Fome e à Pobreza”, explicou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social.
Assis Fernandes/ODIA
A aliança será formada por um conjunto de países que devem formular políticas públicas para combater a fome. Dentre as propostas formuladas nos documentos estão a facilitação no acesso à recursos; empréstimo a juros baixos; negociação de dívidas; transferência de tecnologias e capacitação técnica.
“Lá em 2030, se Deus quiser, iremos olhar para trás e ver que um país como o Brasil, que já alcançou 33 milhões de pessoas com insegurança alimentar e nutricional, chegará o mais próximo possível de zero. Também iremos olhar para trás e ver que o mundo que tinha 735 milhões de pessoas que estavam em insegurança alimentar, conseguimos chegar o mais próximo possível de zero”, destacou.
Conforme Wellington Dias, o momento marca a história mundial do combate à fome. “Poderia citar o Acordo de Paris e outros momentos importantes da história, mas foi em Teresina que tivemos o entendimento para a celebração de três importantes documentos que calçam os termos da Aliança Global contra à Fome e à Pobreza”, acrescentou.
O ministro apontou ainda que o principal objetivo da Aliança Global é garantir que as pessoas não dependam de cesta de alimento e de programas de transferência de renda, de forma que a fome e a pobreza sejam superadas.
Lula priorizou combate à fome no G20, diz Rafael Fonteles
Durante o encerramento do G20, o Governador do Piauí, Rafael Fonteles, também destacou a importância das reuniões técnicas realizadas em Teresina. Segundo ele, as discussões na capital foram decisivas para a formação da Aliança Global.
“O governo e o povo do Piauí se sentem honrados com a presença de delegações internacionais que vieram tratar de um tema tão importante para o nosso estado e para o mundo, que é o combate à fome e à pobreza”, afirma.
Assis Fernandes/ODIA
O governador também enfatizou que o presidente Lula foi o responsável por trazer foco no combate à fome durante o G20. “Essa foi uma iniciativa do presidente Lula, que colocou a questão social como uma prioridade no G20. Normalmente, o G20 se preocupava mais com questões geopolíticas e financeiras. Agora, ele também passou a se dedicar à questão social, com participação efetiva da sociedade”, disse.
Fonte: Portal O Dia / Foto: Assis Fernandes/ODIA
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