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POLÍTICA

Deputados encerram audiência pedindo prudência no debate do Orçamento

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Ao encerrar a audiência pública com representantes dos poderes Executivo e Judiciário, sobre o Orçamento Estadual para 2015, o presidednte da Assembleia, deputado Themístocles Filho (PMDB), recomendou que as discussões sejam feitas com prudência, levando-se em consideração os dados técnicos da proposta orçamentária. Outros quatro deputados fizeram uso da palavra.

O primeiro a se manifestar foi Merlong Solano (PT), afirmando que já a paratir de 2003 a 2005 o orçamento anual deixou de ser uma peça formal. Para ele, é necessário ver o que o Estado precisa e o que ele tem, não sendo lógico fazer comparação com outros estados, pois não se superam as dificuldades em tempo recorde. Defendeu que, havendo excesso de arrecadação, sejam os valores repassados aos órgãos.

Para Merlong Solano, o novo governo terá que começar o ano cortando na carne e torcendo para que a receita responda, para que os cortes sejam menores. Pediu que a Assembleia tenha um orçamento menor, para que seja aumentado o do Tribunal de Justiça. Quanato a esse, ele sugeriu que seja cortado o auxilio moradia, inclusiuve do Ministério Público.

O deputado Robert Rios (PDT) disse que até o governo Mão Santa o Estado do Piauí vivia de custeio. Ele considerou o sistema de Justiça no Brasil imprestável, em que os executivos estaduais são os grandes perdulários. Lembrou que no Piauí existem dez instituições para fazer estradas, e no entanto só fazem licitações.

Robert Rios criticou o gigantismo do Estado, ressaltando que em início de governo o que se vê é a correria atrás de cargos comissionados. Para ele, a Assembleia, que devia decidir, é parte desse poder. Ele comparou os gastos do Estado com “rabo de lagartixa”, onde se faz licitação para a compra de chiclete.

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O deputado Evaldo Gomes (PTC) considerou a proposta orçamentária parecida com a anterior, em que o atual governo teve dificuldades, inclusive por falta de repasses do governo federal. Sugeriu que haja prudência na adiscussão e que não falte diálogo.

O último a se pronunciar foi o deputado Gustavo Neiva (PSB), que começou sua fala enaltecendo a pessoa do presidente do Tribunal de Justiça, presente à audiência. Sobre a Assembleia, ele defendeu que ela, ao invés de abdicar de seus direitos, deve reivindicá-los, não só para fortalecer o Estado, mas também os municípios, hoje quase atodos falidos.

 

Fonte: Alepi

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