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Desmatamento cai em março, mas acumulado do ano ainda é de alta

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O desmatamento na Amazônia diminuiu 77% em março, em comparação ao mesmo mês de 2018. Foram desmatados 67 quilômetros quadrados de florestas, contra 288 km² registrados no ano passado. É a segunda redução consecutiva da taxa, embora o respiro seja pontual: no acumulado do ano, de agosto de 2018 a março de 2019, o desmatamento continua em trajetória ascendente.

Os dados são do Boletim do Desmatamento (SAD), do Imazon, organização da sociedade civil que realiza o monitoramento independente do desmatamento e degradação do maior bioma do país.

A taxa acumulado do ano registrou um aumento de 24% do desmatamento, em relação a agosto de 2017 a março de 2018. O desmatamento é contado de agosto de um ano a julho do ano seguinte.

Campeões de desmatamento

Mato Grosso liderou o ranking de estado que mais desmatou, sendo responsável por 37% do desmate ocorrido no período, seguido de Roraima (21%), Amazonas (18%), Rondônia (18%), Pará (4%) e Acre (2%).

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No ranking das 10 unidades de conservação mais desmatadas em março, seis estão localizadas em Rondônia, incluindo a Floresta Nacional do Jamari, que teve operação do Ibama desautorizada peço presidente da República, Jair Bolsonaro, após políticos do estado reclamarem que o órgão estava queimando tratores flagrados desmatando dentro da área protegida.

As unidades de conservação localizadas em Rondônia que mais sofreram com a perda de florestas são: floresta extrativista (Florex) Rio Preto-Jacundá, reserva extrativista (Resex) Rio Preto Jacundá, Resex Jaci Paraná, Parque Estadual (PES) de Guajará-Mirim, Floresta Estadual de Rendimento Sustentado (Florsu) Periquito e Floresta Nacional (Flona) do Jamari.

Fonte: O Eco

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