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Após “dança das cadeiras” durante o ano, São Paulo pode se reajustar com Fernando Diniz no comando

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O ano de 2019 não foi fácil para muitos times. Nesse grupo, inclui-se o São Paulo, que fez muitos esforços no meio do caminho da temporada para tentar se salvar dos problemas que se anunciavam no começo do ano.

Logo de início, houve a “dança das cadeiras” de comandantes do time paulistano. O novato André Jardine foi promovido no ano passado, saindo da posição de interino para efetivado em novembro de 2018. Seu período no comando do São Paulo durou pouco mais de dois meses e meio, uma vez que ele foi removido da posição em fevereiro deste ano após a eliminação do time na fase preliminar da Copa Libertadores.

O substituto de Jardine seria Cuca. Mas, uma vez que o técnico estaria afastado dos campos por conta de problemas de saúde, foi preciso se utilizar mais uma vez dos serviços de um interino. Desta vez, o nome seria o do coordenador técnico Vágner Mancini.

Mancini serviu para estancar uma potencial sangria de resultados do São Paulo no Campeonato Paulista, ainda que a campanha do time tenha sido bem irregular. Não foi à toa que o time chegou às finais do torneio contra o Corinthians por meio dos pênaltis, após empates em 0 a 0 contra o Palmeiras nos jogos de ida e de volta das semifinais do Paulistão.

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A derrota para o Corinthians na final por 2 a 1 no placar agregado, após segurar um 0 a 0 em casa no jogo de ida, foi um presságio do que seria o tempo de Cuca como comandante são-paulino. O time variava muito, engatando sequências longas sem vitórias com placares surpresa para logo depois voltar aos problemas de outrora.

Tal instabilidade poderia até ser uma surpresa para o fã casual de futebol, mas não para aqueles torcedores que acompanham o mundo da bola se utilizando de todas as fontes de informação possíveis para prever o “andar da carruagem” do time. Muitos dos torcedores e fãs de futebol, além do interesse genuíno em acompanhar o desempenho das equipes que eles apoiam, também buscam se atualizar sobre o favoritismo dos times com o intuito de apostar naquele que está mais inclinado a vencer. Para tal, é necessário acompanhar constantemente as informações disponíveis em sites de apostas esportivas, uma vez que a aposta em um eventual título ou time deve ser embasada em informações reais. Esse foi caso para o torcedor que acompanhou o Tricolor durante este ano e que, ao consultar as opiniões de especialistas e ler as dicas de apostas esportivas da Betfair e de outras plataformas do ramo ao longo da temporada, notou como o São Paulo se encontrava sempre abaixo dos seus rivais no Campeonato Brasileiro em suas chances de levantar o troféu do torneio.

A diretoria são-paulina também percebeu essa situação, e diante disso tentou fazer o que estava a seu alcance para levantar o time no meio da temporada. Foi com essa visão que foi trazida a dupla Daniel Alves e Juanfran em agosto desse ano, na esperança de que o par de veteranos multicampeões na Europa pudesse renovar os ares do clube. Tais contratações, entretanto, não foram o bastante.

Em vez disso, era preciso colocar no comando do time um técnico alinhado com a perspectiva são-paulina de ver um time que joga no limite do seu potencial, e Cuca e seu conservadorismo agiam em detrimento dessa filosofia. Já Fernando Diniz toma a via oposta.

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Diniz está longe da perfeição, uma vez que ele tenta aplicar suas táticas altamente ofensivas (para os padrões brasileiros) no campo e bola em qualquer time que comanda. Com essas técnicas, ele conseguiu fazer com que o Fluminense se tornasse, no começo de 2019, uma equipe que prezava por posse de bola e volume de chutes a gol.

No São Paulo, a coisa não é lá tão diferente. Apesar de estar no time apenas desde o final de setembro, o Tricolor já é testemunha dessa filosofia “oito ou oitenta” de Diniz, que é bem ilustrada pela derrota por 3 a 0 contra o Palmeiras seguida por uma vitória contra a Chapecoense pelo mesmo placar em um espaço de três dias entre um resultado e outro.

A vantagem para Diniz no São Paulo é que a estrutura, os recursos e o elenco em si são muito melhores do que os que ele teve no Fluminense. Esse final de ano serve também para acostumar os jogadores ao seu estilo de jogo, além de permitir que ele conheça mais as nuances do funcionamento do clube paulista no dia a dia.

Por isso, é preciso ter paciência com Diniz. Ele mesmo sabe que precisa transformar as boas performances dos seus times em resultados para que comece a ser levado a sério como um grande técnico em potencial no nosso cenário. E isso é algo que ele pode realizar no São Paulo.

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