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Em reunião tensa, Maia diz que pode aceitar pedido de impeachment
Neste domingo (31), durante uma reunião tensa na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), líderes e presidentes de partidos receberam à informação de que o partido Democratas deixaria Baleia Rossi (MDB) para apoiar o candidato Arthur Lira (PP-AL), na disputa pela presidência da Casa.
De acordo com relatos de pessoas presentes, o presidente do DEM, ACM Neto, informou a Maia e aos 16 deputados do partido que decidiram votar em Lira, candidato do presidente Jair Bolsonaro. Dessa forma, Baleia teria apenas 15 deputados do partido, e sua candidatura sofreria uma espécie de “tiro de misericórdia” sem o apoio do DEM. A reação sobre o anúncio foi energética.
Assim, Maia disse que, com esse golpe provocado pelo grupo de Bolsonaro, não teria outra alternativa a não ser aceitar um dos pedidos de impeachment contra o presidente. A solicitação de impeachment pode tramitar apenas após a aprovação do presidente da Câmara. Ou seja, a decisão é apenas dele. Nesta segunda-feira (1º), Maia deixa o comando da Casa.
Dividido
Alguns políticos que estiveram na reunião sugeriram que Maia autorizasse não apenas um, mas todos os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, que hoje estão “na gaveta”.
No entanto, outro grupo de Maia defende que ele não aceite, e que a decisão seria “casuísmo” aprovar o impeachment em sua saída como presidente da Câmara. “Não fez em dois anos, vai fazer agora no último minuto”, afirmam amigos do deputado.
De acordo com políticos experientes de Brasília, mesmo que os pedidos não fossem para frente, o processo para derrotar cada um seria muito desgastante. Além disso, caberia recurso ao plenário contra uma eventual aprovação de Maia.
As chances de a base bolsonarista derrubar os pedidos ainda no começo são grandes. Mas, ainda assim, o tema tomaria conta da pauta política.
Reação da esquerda
Representantes da esquerda que estavam presentes na reunião, entre eles o PT, também prometeram reagir. Segundo eles, se o DEM desembarcasse, retirariam o apoio ao candidato Rodrigo Pacheco, candidato do DEM, do comando do senado.
Sem os partidos da esquerda, a candidatura de Pacheco sairia da “zona de conforto” e correria algum risco. ACM Neto ouviu as reações e deixou a casa de Maia para reunir o comando do partido. Assim, os integrantes da cúpula optaram pela neutralidade, o que o grupo de Maia disse que não aceitaria.
Fonte: Tribuna de Jundiaí
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