Acusados de homicídio são condenados a júri popular em Simplício Mendes

O tribunal do júri da comarca de Simplício Mendes condenou os réus Adalberto Rodrigues Mauriz e Josileide Lelé a seis anos de reclusão em regime semi aberto. Segundo a acusação, no ano de 2004, Adalberto Rodrigues Mauriz, assassinou com um tiro de revólver, Cassandra Teles de Sousa.

O acusado foi á plenário nesta terça-feira (18) sob a acusação de ter cometido homicídio simples, sendo condenado a seis anos de reclusão em regime semi aberto. Reunidos em sala secreta, o conselho de sentença condenou nesta quarta-feira (19) Josileide Lelé, também a seis anos de reclusão em regime semi aberto pelo assassinato de Eder de Jesus da Silva ocorrido no dia 28 de fevereiro de 2009.

A vítima foi assassinada com uma facada no peito. O promotor Francisco de Jesus Lima (foto acima) falou durante sua atuação em plenário e logo após o júri popular afirmou para a reportagem do Portal AZ, que referente ao assassinato de Cassandra Teles de Sousa, discorda totalmente da exclusão do crime de homicídio qualificado para homicídio simples, feita pelo representante do ministério público antecessor na fase de pronúncia.

Ainda no plenário do júri, o promotor falou sobre a importância da aplicação da lei Maria da Penha, especialmente a recente inclusão do feminicídio como qualificadora de delitos dessa natureza, pois estas dão maior proteção ás mulheres buscando erradicar o machismo. Lembro que neste mês a lei Maria da Penha completa nove anos, enfatizando a necessidade de interiorização dessa lei, visando a conscientização da sociedade e a proteção das mulheres vítimas da violência.

“Independente de resultados, a justiça em Simplício Mendes, está funcionando, garantindo ao jurisdicionado a resolução dos conflitos. Destaco o trabalho do magistrado doutor Daniel Gondin que vem impulsionando todos os processos de sua competência”, concluiu o promotor Francisco de Jesus Lima.

 

Portal AZ