GERAL
Com PIB de R$ 64 bilhões, desafio do Piauí é atrair indústrias, diz Washington Bonfim
Após a divulgação do Produto Interno Bruno (PIB) de 2021, o secretário de Planejamento, Washington Bonfim, disse que o desafio do Estado é verticalizar. Em 2021, o Piauí alcançou a marca de R$ 64 bilhões, um crescimento de 6,2% sobre o resultado do ano anterior. Neste período, o PIB do Brasil foi de R$ 9 trilhões.
Segundo dados apresentados pela Secretaria de Planejamento (SEPLAN), nos últimos 20 anos, de 2002 até 2021, o Piauí dobrou o valor do PIB. Esse foi o maior crescimento registrado por um estado da região Nordeste.
“No PIB per capita, alcançamos o segundo lugar em termos nacionais. Isso mostra que o Piauí vem crescendo. Ainda temos o desafio da distribuição de renda e emprego, que podem ser resolvidos pela verticalização da economia do Estado. As últimas duas décadas mostraram que setores mais dinâmicos, como o agronegócio e energia renováveis, já ocupam lugar destaque na formação do PIB do Estado e podem puxar a verticalização da economia do Piauí. E a expectativa é que isso continue acontecendo”, diz Washington Bonfim, que está a frente da Semplan.
A ideia do Governo do Estado é atrair empresas para atuar junto a setores em franco desenvolvimento, como o agronegócio e energias renováveis.
Atraindo indústrias para realizar no próprio estado o beneficiamento e a distribuição da produção, gerando assim empregos e aumentando a renda dos trabalhadores da região. Outra saída apontada seria a diversificação da produção, que aumentaria o número de trabalhadores empregados e traria benefícios econômicos para o Estado.
O PIB per capita do Piauí em 2002 era de menos de R$ 3 mil e, hoje, passou a marca de R$ 19,4 mil. O PIB Per capita é obtido pela divisão do valor do PIB do Estado por seu número de habitantes.
Apesar de ter aumento o valor do PIB per capita, o Piauí ainda precisa melhorar os índices de renda e emprego.
“Não é um desafio, exclusivamente, do Governo do Estado, vez que não fazemos política econômica, na verdade, estamos submetidos a União. O que se espera é que nesse governo Lula as políticas de distribuição de renda sejam muito mais fortes”, frisa o secretário.
O impacto da inflamação, também, é outra variável que depende da política econômica da União.
“Tivemos um impacto importante da inflação. No ano de 2020 tivemos uma inflamação de 10%, já esse ano de 2023 ela será de pouco mais de 4%, isso tem um efeito sobre a melhoria da vida da população. O governador tem indicado que tem que aumentar a verticalização da economia”, explica.
Além disso, o Governo do Estado aposta na atração de investimentos, por meio de empréstimos, como o aprovado na semana passada no Senado. São R$ 600 milhões, que serão destinados à melhoria de renda, segurança alimentar e nutricional de agricultores familiares do semiárido piauiense, que responde por um terço da produção agrícola do Estado.
Fonte: Cidade Verde | Foto: Adriana Magalhães / Cidadeverde.com
-
HISTÓRIAS DA NOSSA GENTE2 semanas atrás
JAICÓS | Menina de 8 anos monta barraca de doces e sonha em ajudar mãe a comprar uma casa
-
DESTAQUES2 semanas atrás
ITAINÓPOLIS | Do alto do morro, multidão de católicos celebra 66 anos de devoção a Nossa Senhora de Fátima
-
Bocaina2 semanas atrás
Adolescente permanece internado após acidente que deixou dois mortos em Bocaina
-
Bocaina2 semanas atrás
Acidente na ‘curva da viola’ deixa dois mortos e um ferido entre Bocaina e São João da Canabrava; SME emite nota de pesar
-
GERAL2 semanas atrás
Lenda do Parque Sete Cidades vira livro infanto-juvenil
-
Belém do Piauí1 semana atrás
Homem de Belém do Piauí morre após passar mal na feira dos animais, em Jaicós