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POLÍTICA

Zé Filho e Wellington trocam acusações em debate na TV

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O governador Zé Filho (PMDB) afirmou ontem que os dados financeiros do Piauí estavam sendo mascarados desde 2003, na gestão do senador Wellington Dias (PT). Ele informou que o ex-governador Wilson Martins (PSB) teve que omitir que o Estado devia mais de R$ 380 milhões, quando assumiu o governo em abril de 2010, com a renúncia de Wellington Dias para concorrer ao Senado, porque os dois eram aliados.
Wellington Dias criticou o governo atual alegando que houve inchaço na folha de pagamento e atraso nos pagamentos em diversos setores, desorganizando as finanças públicas estaduais e ocasionando a suspensão dos repasses do Governo Federal porque o Piauí foi inscrito no Cadastro Único de Convênios (CAUC) e no Sistema de Acompanhamento Financeiro (Siafi). “O Estado estourou a folha de pagamento e tem recomendações para demissões. Vossa Excelência vai cumprir e demitir pessoas do Estado, porque contratou uma quantidade grande?”, questionou o petista.
A discussão foi travada durante o primeiro debate televisivo entre os candidatos a governador, realizado no início da tarde de ontem pela TV Meio Norte. Participaram Zé Filho, Wellington Dias, Mão Santa (PSC) e Maklandel Aquino (PSOL). Zé Filho reagiu às colocações do petista e disse que Wellington não fala a verdade. “A verdade é que desde 2003 o Estado tem problemas, e em 2010, quando Wellington deixou o governo, deixou o Estado duas vezes endividado. Foram mais de R$ 380 milhões. Nós sabemos como recebemos o governo. O atraso e o inchaço aconteceram no governo dele (Wellington). O Wilson Martins foi muito homem para não falar como recebeu o Estado. O Wellington está cuspindo no prato que comeu, porque até agora há pouco o PT estava no governo”, argumentou o governador.
Segundo Zé Filho, o problema vem decorrente do governo do PT. “Estamos pagando as contas do Governo do Wellington”, frisou. “Esse problema vem de seu governo. Foi quem mais contratou. Wilson teve trabalho quando lhe sucedeu. Ele teve que se esforçar para equilibrar. Isso vem lá de trás. Vinha sendo mascarado de lá para cá. Eu sempre disse que estávamos no fio da navalha. Vamos tomar todas as providências reduzindo terceirizados, reduzindo carros alugados e estamos tomando medidas com todo cuidado”, completou.
 Wellington afirmou que na gestão dele não tinha atraso e nem o Estado estava inscrito no CAUC e no Siafi. “No nosso governo não tinha atraso em repasses e pagamentos e nem estes problemas financeiros”, finalizou o senador.
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