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Caso Marília Mendonça: perícia em motor pode indicar altitude de avião

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Goiânia – Os dois motores do avião que caiu e matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas vão passar por uma perícia detalhada nos próximos dias. O equipamento chegará à sede do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, e seguirá para local ainda indeterminado.

A investigação abrange todos os componentes dos motores, que serão desmontados para que suas peças sejam verificadas. Será possível esclarecer a velocidade em que o avião voava no momento da queda, se ele estava com baixa altitude e qual foi o dano provocado pelo cabo encontrado enrolado na hélice de um dos motores da aeronave.

A aeronave Beech Aircraft com duas turboélices se chocou com uma torre de transmissão elétrica antes de cair em uma área de cachoeira em Caratinga (MG), na tarde da última sexta-feira (5/11). Marília ia fazer um show na cidade naquela noite.

No avião, com Marília, estavam o tio e assessor, Abiceli Silveira Dias Filho, 43 anos; o produtor Henrique Ribeiro, 32; o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana, 37. Todos morreram.

Parada repentina
Fontes que atuam em casos de queda de avião informaram que uma das etapas da investigação nos motores é saber se eles tiveram uma parada repentina. Se esse tiver sido o caso, será preciso investigar se a causa da parada foi o fio de energia, o impacto no solo ou algum fator interno do motor.

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Caso o motor não tenha parado de funcionar repentinamente, pode significar que ele chegou a ser desligado ou teve alguma pane no momento do acidente. A parada abrupta gera determinado tipo de dano em certas peças dos motores. Os ângulos e as intensidades das deformações das peças são analisados por engenheiros.

Outra parte da investigação é compreender se houve a ingestão de detritos do chão, caso isso seja confirmado pode significar que o motor chegou ao solo em movimento.

Antes da previsão de desembarque em Brasília, os motores seriam encaminhados para o Centro de Serviços Aeronáuticos (CSA), em Goiânia. O CSA é especializado em motores PT6, mesmo tipo do avião que caiu em Caratinga. O local tem estrutura e disponibilidade necessárias para a análise dos motores, segundo o Cenipa.

Fonte: Metrópoles

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