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Mau hálito é transmissível? Tem cura? Saiba como tratar e prevenir!

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O beijo na boca é tão bom que parece ser difícil pensar em algo capaz de estragar esse momento, não é mesmo? Mas, infelizmente, algumas condições podem tornar o ato bastante desconfortável, como o mau hálito.

Com a chegada do Carnaval, essa é uma preocupação, afinal de contas, apesar de não ter folia neste ano, nada impede você de dar uns beijinhos no seu amor ou no seu crush, né!

Agora imagine a situação: você está beijando alguém e um cheiro ruim passa a dominar a situação? Péssimo! Por isso, é preciso entender como tratar esse problema de maneira correta.

“Embora balas e chicletes possam ser de grande ajuda quando consumidos antes do beijo, eles apenas mascaram uma condição que voltará logo após”, explica Cláudia Christianne Gobor, cirurgiã-dentista especializada em tratamento de halitose e presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA).

Quando encontramos um parceiro com essa condição, logo vem a preocupação sobre também apresentá-la em decorrência dos beijos.

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“Por envolver questões ligadas às próprias bactérias já existentes na boca do indivíduo, o mau hálito não pode ser transmitido pela saliva, mas, sim, pode ocorrer uma colonização bacteriana diferente na cavidade bucal da outra pessoa”, pondera a dentista.

Logo, essas bactérias aliadas a outros fatores já presentes no organismo podem contribuir para que a halitose surja em algum momento. Sendo assim, mesmo que não seja transmissível, vale ficar atento aos sinais e buscar soluções para o problema”, orienta e especialista.

Além da higiene bucal correta, medidas preventivas, como ingestão diária de líquidos adequada, fazem com que a pessoa tenha uma salivação ideal e isso pode ajudar muito.

No entanto, apenas um diagnóstico correto poderá tratar o problema do mau hálito.

Com isso, Claúdia ressalta a necessidade de uma consulta com um profissional especializado e capacitado pela ABHA para que o tratamento seja feito da forma correta e o problema resolvido, devolvendo a segurança, o bem-estar e a saúde bucal ao paciente.

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“O tratamento da halitose é multidisciplinar já que encontramos causas bucais e sistêmicas envolvidas. Nunca teremos apenas uma causa e, sim, fatores concomitantes que fazem aparecer a alteração de hálito”, conta.

“A higiene oral deficiente leva à formação de saburra, um material viscoso e esbranquiçado ou amarelado, que adere ao dorso da língua, gerando componentes de cheiro desagradável”, complementa o cirurgião-dentista Hugo Lewgoy.

Além da escovação com creme dental, uso de enxaguantes bucais e fios-dentais sempre ao acordar, após as refeições e antes de dormir, outros cuidados podem ser incorporados a essa rotina para garantir resultados mais efetivos, como uma limpeza específica para a língua.

Segundo Hugo, a escova usada nessa parte da boca deve ter cerdas um pouco mais firmes do que as dentais normais e um perfil baixo, para não provocar ânsia. Vale ainda investir em uma com superfície circular, que se adapte à forma da língua sem desconforto.

Para turbinar ainda mais a limpeza, o profissional explica sobre outro produto eficiente: os higienizadores linguais plásticos. “Estes removem a saburra lingual de forma muito mais eficiente do que as escovas normais, sem machucar a língua ou sem provocar ânsia e náuseas”, afirma.

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Fontes: Cláudia Christianne Gobor, cirurgiã-dentista especializada em tratamento de halitose e presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA); Hugo Lewgoy, cirurgião-dentista e doutor pela Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: Meio Norte

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