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POLÍCIA

Vereador pede proteção ao GAECO após Operação Bacuri no Piauí 

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O vereador do município de Bertolínia, Jones Werlen Miranda e Silva, solicitou medidas de proteção junto ao Grupo de Atuação Especial de Combate à Corrupção (GAECO), em razão de supostas ameaças que tem recebido, após a deflagração da Operação Bacuri, ocorrida no dia 03 de dezembro, onde o parlamentar figura como denunciante do esquema criminoso que terminou com as prisões do prefeito de Bertolínia, Luciano Fonseca, da primeira-dama Ringlasia Lino e outros oito alvos acusados causar extenso prejuízo ao erário municipal.

O pedido foi protocolado na última terça-feira (10), junto à coordenadora do Gaeco, promotora Débora Geane Aguiar Aragão.

Segundo o vereador, ele já havia sido ameaçado pelo ex-prefeito de Sebastião Leal, José Jeconias, por ter realizado denúncias sobre o esquema de corrupção em Bertolínia, que resultou na Operação Bacuri no início do mês de dezembro deste ano. Ele ressaltou ainda que o irmão da primeira-dama também passou a tecer ameaças contra o parlamentar e que a situação se agravou, após as prisões realizadas pelo Gaeco com o apoio da Polícia Civil do Piauí.

José Jeconias foi preso pelo Gaeco nesta quarta-feira (11) e conforme as investigações, é proprietário de empresas que possuíam contratos com o município de Bertolínia, comandada pelo prefeito Luciano Fonseca, dentre elas o Posto de Combustíveis San Matheus, fornecedor que mais recebeu recursos da Prefeitura de Bertolínia entre os anos de 2013 e 2016, no montante de R$ 2.038.357,83 (dois milhões, trinta e oito mil, trezentos e cinquenta e sete reais e oitenta e três centavos).

Segundo levantamento feito junto à Receita Federal, José Jeconias Soares Araújo foi doador da campanha do Prefeito Luciano Fonseca de Sousa em 2012.

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Soares e Araújo Ltda

Outra empresa que tem como sócio José Jeconias é a Soares e Araújo Ltda, que realizou contratações com o município de Bertolínia e recebeu R$ 115.600,00 (cento e quinze mil e seiscentos reais) entre 2013 e 2016.

José Jeconias foi prefeito do município de Sebastião Leal durante dois mandatos, 2005 a 2008 e 2009 a 2012 e em decorrência de sua atuação como gestor, foi condenado pela Justiça Federal do Piauí por improbidade administrativa, resultando na obrigação de ressarcimento do dano, acrescido de multa, na suspensão dos direitos políticos por cinco anos e na proibição de contratar com o Poder Público, ou receber benefícios/incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

Fonte: GP1

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