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Mulheres adultas diagnosticadas com TEA sofrem com sintomas específicos; saiba

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Foto: Freepik

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica caracterizada por diferenças na interação social, comunicação e comportamentos restritos e repetitivos. Embora o TEA seja mais comumente associado a homens, é cada vez mais reconhecido que as mulheres também podem ser afetadas por essa condição.

Nos últimos anos, tem havido um aumento do interesse e da pesquisa sobre o TEA em mulheres, com o objetivo de entender melhor as diferenças de apresentação clínica, desafios específicos e necessidades de suporte. Essa compreensão mais aprofundada é crucial para fornecer intervenções adequadas e personalizadas às mulheres no espectro autista.

Diversos estudos têm destacado que as mulheres com TEA podem apresentar características e padrões de comportamento diferentes dos homens. Por exemplo, elas podem ter habilidades sociais aparentemente mais desenvolvidas, o que pode levar a um diagnóstico tardio ou a uma subestimação das suas dificuldades. Além disso, a presença de interesses e atividades repetitivas pode ser mais sutil ou diferir daquelas observadas em homens.


CARACTERÍSTICAS DE AUTISMO EM MULHERES 

-Dificuldade em entender e interpretar as emoções dos outros;
-Ansiedade social e dificuldade em fazer amigos ou manter relacionamentos;
-Interesses intensos e específicos em tópicos como história, música ou arte;
-Hiperfoco em rotinas e rituais, com dificuldade em lidar com mudanças ou imprevistos;
-Dificuldade em se adaptar a ambientes sociais, como festas ou reuniões, e a preferência por ambientes mais silenciosos e controlados;
-Sensibilidade sensorial elevada, incluindo aversão a certos sons, texturas ou sabores;
-Dificuldade em entender metáforas e expressões idiomáticas comuns, bem como em compreender o sarcasmo e o humor sutil.
-Além disso, pesquisas indicam que mulheres autistas são mais propensas a desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, bem como a distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia.

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DIAGNÓSTICO E ACOLHIMENTO

À medida que a pesquisa e o conhecimento sobre o TEA em mulheres continuam a avançar, é esperado que haja uma melhoria no diagnóstico precoce, suporte e inclusão das mulheres no espectro autista. Por isso, é importante que profissionais de saúde estejam cientes dessas diferenças e trabalhem para fornecer um diagnóstico preciso e cuidados adequados para suas pacientes.

Outro aspecto importante é a questão da saúde mental. Segundo a especialista Amélia Dalanora, mulheres com TEA podem ter um maior risco de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e distúrbios alimentares. É fundamental garantir que elas tenham acesso a serviços de saúde mental e apoio adequados, levando em consideração suas necessidades específicas.

No entanto, ainda há desafios significativos na identificação e no suporte a mulheres com TEA. Muitas vezes, o estereótipo de que o TEA é predominantemente um transtorno masculino pode levar a subdiagnóstico e falta de apoio adequado para mulheres. É essencial conscientizar profissionais de saúde, educadores e o público em geral sobre essa diversidade no espectro autista.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento muito diverso e é essencial compreender sua pluralidade.

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Fonte: Cidade Verde

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