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Ambulantes realizam manifestação no centro de Picos e são recebidos por promotora

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Os ambulantes que trabalham nas praças públicas de Picos promoveram uma manifestação no centro da cidade na manhã desta terça-feira, 05. O ato contou com a participação principalmente de quem trabalha nas Praças Félix Pacheco, Josino Ferreira, João de Deus e Antenor Neiva, onde se concentram a maioria das pessoas que sobrevivem do comércio informal.

Intitulada de “Grande Caminha Cívica, contra a crise, a corrupção e pelo direito de trabalhar”, o ato teve início na Praça Josino Ferreira, seguiu pela Rua Cel. Francisco Santos, fez o contorno na Praça Félix Pacheco e seguiu pela Getúlio Vargas, culminando no Fórum Governador Helvídio Nunes de Barros, onde foram recebidos rapidamente pela promotora Romana Leite Vieira.

A promotora Romana desceu para falar diretamente com os representantes dos trabalhadores ambulantes de Picos e explicou a eles que estava em uma audiência, mas os receberia em seu gabinete quando a audiência terminasse.

Na Praça Félix Pacheco os manifestantes realizaram um minuto de silêncio em homenagem a Francisco José dos Santos, o “Negão do Cachorro-quente”, morto no dia 08 de maio.

Durante todo o ato, alguns dos manifestantes fizeram o uso da palavra e, com o auxílio de um carro de som, criticaram a prefeitura e ao Pe. Walmir Lima (PT) pela sua decisão de removê-los para a Av. Beira Rio e para o Shopping do Povo, que funcionará na Rua Monsenhor Hipólito.

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Um dos líderes do movimento, Eurípedes Parreira, o Pepeu, avaliou que a manifestação foi positiva e disse ter sentido que todo o comércio picoense é favorável a permanência deles nas praças. Pepeu afirmou que a saída deles desses espaços públicos vai gerar desemprego e esvaziar o centro da cidade, onde estão os estabelecimentos comerciais.

O comerciante ressaltou as críticas que vem realizando nas últimas semanas com relação a Av. Beira Rio, por causa do esgoto e da água parada nas suas imediações, o que inviabilizaria a venda de alimentos. Pepeu informou ainda que teve dificuldades para encontrar um carro de som que os acompanhasse na passeata porque os proprietários desses veículos com quem falou se mostraram temerosos quanto a possíveis perseguições.

“Eu quero dizer a vocês que o povo vive acuado, vive com medo, eu falava com o proprietário de quatro carros de som e ele me disse que não podia porque tem sofrido perseguição há muitos anos, portanto, não podemos ter como termômetro nessa caminhada o número de participantes”, declarou.

Desde a reunião dia 02 de maio, na sede da prefeitura de Picos, representantes do poder público municipal e dos ambulantes não se reuniram mais, apesar das tentativas de mediação nesse sentido, tanto pela OAB quanto por alguns vereadores.

Fonte: Folha Atual

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