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Justiça determina bloqueio de R$ 2,5 milhões de prefeito alvo do GAECO
O juiz de Direito da Vara Única da Comarca de São Pedro do Piauí Ítalo Márcio Gurgel de Castro determinou o bloqueio de valores e a indisponibilidade de bens do prefeito de Agricolândia Walter Alencar no montante exato de até R$ 2.569.189,50. São duas decisões tomadas no âmbito de dois processos de improbidade administrativa, após atuação do Tribunal de Contas do Estado e envio do caso para o Ministério Público Estadual. Há fortes suspeitas de dano ao erário.
Na primeira ação o montante do prejuízo é estimado em R$ 723.897,68. Nesta o magistrado também determina a indisponibilidade de bens móveis e imóveis de propriedades de MATEC – Materiais Elétricos e Construções LTDA, Lucas Andrade Alves, Adaídio José Francisco, Clay Regazzone Gonçalves de Sousa, Climep – Clínica de Diagnóstico de Ortopedia e Traumatologia TE – SC e SERCONPREV.
Na segunda ação o valor estimado do prejuízo ao erário é de R$ 1.845.291,82. Além do prefeito, nesta ação a constrição de valores e eventuais bens imóveis e móveis recai também sobre Zucatelli Empreendimentos LTDA, J F Alves & CIA LTDA, Mutum Máquinas e Implementos Agrícolas LTDA, Morais & Portela LTDA, G S Rocha Comércio de Alimentos LTDA, Conexão Engenharia LTDA, Diniz Neto & Cia Ltda, Conexão Engenharia LTDA, Diniz Neto & CIA LTDA, Francisco das Chagas Sousa Silva-ME, G de S Cardoso e Turismo Eventos ME, Muniz Car Multimarcas LTDA-ME, Thaís Maria Cavalcante, Maria Heleny Beserra Lima Barradas, Contap-Contabilidade Pública, Darlington Alencar Ribeiro, Araújo & Lopes Sociedade de Advogados, Planacon Planejamento Assessoria e Projetos Técnicos LTDA e SERCONPREV – Serviços e Consultoria Previdência S/S Ltda, todos qualificados na inicial.
IBI CLAUSUS
Walter Alencar foi alvo recentemente da operação Ibi Clausus, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), braço do Ministério Público do Estado do Piauí.
Segundo a coordenadora do GAECO, promotora de Justiça Débora Aragão, “há indícios fortes de montagem de processos licitatórios e direcionamento para empresas, principalmente aquelas de fachada. Criadas especialmente para dar uma aparência de legalidade nos contratos realizados no município. A investigação envolve gestores públicos, servidores e operadores dessas empresas”, pontuou a promotora de Justiça”.
Por Rômulo Rocha – Do Blog Bastidores | 180Graus
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