GERAL
Hemopi precisa de doadores de medula óssea e realiza campanha
A pandemia da covid-19 provocou uma redução nos cadastros de doadores voluntários de medula óssea no Brasil. De janeiro a julho deste ano, a diminuição na procura dos hemocentros foi de 30% comparado com o mesmo período de 2019. O Registro de Doadores de Medula Óssea no Brasil (Redome) revela que desde o início do ano foram cadastrados 136.754 novos doadores em todo o país, totalizando 5.212.391 cadastrados no sistema. Atualmente, o Piauí possui 93.312 mil doadores.
O diretor do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), Jurandir Martins, disse que esse número é importante e precisa do reforço da população. “Por causa da pandemia tivemos essa diminuição no cadastro dos doadores de medula óssea devido às medidas de isolamento. Mas adotamos medidas importantes que passam segurança ao doador”, informou.
O Hemopi se adequou às exigências das autoridades de saúde em relação ao distanciamento social e introduziu protocolos como a sanitização das unidades e aferição de temperatura para receber os novos doadores em segurança.
Jurandir Martins ressalta que os hemocentros do Brasil são responsáveis somente pelo cadastro de doadores de medula óssea. Em casos de compatibilidade, o Hemopi entra em contato com o possível doador para informar e saber se a pessoa realmente tem interesse em doar.
No ano passado, 67 pessoas foram convocadas para realizar doação, no entanto, apenas cinco conseguiram doar.“Em 2020, já foram 32 convocados, mas somente duas doações efetivadas”, disse Jurandir Martins.
Mobilização visa atrair sensibilizar população
O Brasil ocupa o 3º lugar no ranking de países com maior número de doadores de medula óssea. São mais de 5 milhões de cadastros. Porém, esse número ainda é inferior frente à demanda demanda por transplantes em todo o mundo.
Em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, celebrado no dia 19 deste mês, o Hemocentro do Piauí realiza, de segunda-feira (14) a sábado (19), uma mobilização nas redes sociais para sensibilizar a população e conseguir novos doadores.
Para se tornar um doador, é necessário ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
O diretor do Hemopi informou que o processo para se tornar um doador é minucioso e inclui várias etapas. “A primeira delas é o cadastro, pelo qual somos responsáveis. Todo o processo a partir daí é conduzido pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), que é o órgão no Brasil que gerencia o Redome. Além do cadastro, o doador precisa manter seus dados sempre atualizados para facilitar o contato em casos de compatibilidade”, expressa Jurandir.
Fonte: Meio Norte
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