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POLÍCIA

Mãe confirma que deixaria filha morrer de fome para resolver briga com marido

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Um casal identificado como Leila Daiane da Silva, 25 anos, e Erinaldo Nascimento da Silva, 34, foi preso na manhã desta quarta-feira (09/12) por maus-tratos a filha surda e muda na zona Norte de Teresina.

Os suspeitos foram autuados em flagrante por volta de 1h da manhã e levados para 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) para prestar depoimento e de lá encaminhados para a Central de Flagrantes.

Segundo Miranda Neto, coordenador do Grupo de Apoio a Vida (GAV), a instituição recebeu uma denúncia e foi averiguar. “Quatro dias atrás uma amiga da comunidade passou essa informação de maus-tratos. Comecei a investigar sozinho. Nessa residência havia seis crianças, mas toda vez eu só via cinco delas”, conta em entrevista concedida ao Jornal do Piauí da TV Cidade Verde.

De acordo com o coordenador, a criança ficava escondida dentro de casa. “Nós então trouxemos a avó e conseguimos ter acesso à menina. Lá, percebemos um corte no lado direito do rosto da menina e manchas no corpo dela”.

A menina foi encaminhada para o hospital da região e lá recebeu os primeiros socorros. “Ela estava há quatro dias sem comer e a três em beber”, relata o coordenador do GAV.

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MÃE CONFESSA

Ainda de acordo com o Miranda Neto, a mãe da criança confessou os maus-tratos e disse que a intenção dela era matar a menina. “A mãe afirma que o pai da criança dizia que ela não era filha dele por ser deficiente e isso causaria um grande desentendimento dentro da casa dela. E ela, por conta disso, me assegurou que iria matá-la para acabar com aquilo”.

No hospital, a médica que atendeu a vítima disse ao coordenador do GAV que a criança estava com marcas de abuso sexual nas partes íntimas. “No entanto a mãe disse que o pai não tinha nada com aquilo. Que esses ferimentos na genitália da criança teriam sido causados por ela [mãe] durante uma ‘sessão’ de espancamento”.

Os dois acusados, padrasto e mãe, foram colocados para audiência de custódia, no fórum criminal. “Como eles cometeram o crime hoje pela madrugada, em audiência o juiz vai decidir sobre a liberação ao não deles. E decidirá se é caso de tornozeleira. Eles não se manifestaram e só vão falar na frente do juiz”, disse o delegado Luciano Alcântara.

 

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O Olho

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