PICOS | Duas pessoas prestam depoimentos sobre morte de vigia

Duas pessoas foram conduzidas, ainda na noite desta terça-feira (17), para prestarem esclarecimentos sobre o homicídio a um vigia do Centro Esportivo do bairro Morada Nova, em Picos.

O responsável pela comunicação da Polícia Civil, Lennon Luz, cedeu entrevista no fim da manhã desta quarta-feira (18) a fim de repassar algumas novidades sobre o caso à população. Segundo ele, a cena do crime foi alterada para que se imaginasse um suicídio, contudo, devido às muitas marcas de violência pelo corpo da vítima, foi constatado que se tratava de homicídio.

“Fomos notificados por volta das 11h00 sobre um corpo que havia sido encontrado lá no bairro Morada Nova. A equipe de investigação foi até o local e constatou o fato. De imediato, acionaram a perícia. A princípio, quem olhasse imaginaria que ali era a cena de um suicídio, mas ao se aproximarem do corpo, percebeu-se sinais de violência na vítima, em sua cabeça e punhos, o que levou a crer que o local foi adulterado, passando da hipótese de suicídio para homicídio”, disse o agente de polícia.

Ele informou ainda que a equipe da Polícia Civil tem se empenhado no caso e ainda se encontra em diligência para capturar o possível autor ou autores do crime.

“Desde ontem nossa equipe está em diligências na busca de informações. Ela não parou. No local tomamos conhecimento que a vítima, dias anteriores ao crime, havia tido desavenças com duas pessoas. Elas foram procuradas e conduzidas à delegacia e tiveram suas declarações colhidas. Não podemos concluir o caso com isso, mas iniciamos desse ponto de partida”, declarou.

Lennon informou ainda que os aparelhos celulares dos dois conduzidos foram apreendidos.

Até o momento, nenhum familiar da vítima foi ouvido, mas que em breve serão chamados para prestarem depoimento. O corpo foi encaminhado à cidade de Floriano e agora a polícia aguarda o laudo cadavérico para endossar a investigação.

Sobre boatos em que foram encontradas pedras sujas de sangue na cena do crime e que haviam pregos pelo corpo da vítima, o escrivão frisa que a primeira afirmação não é verdade e não há informação sobre a segunda, portanto, é possível que sejam apenas boatos.